Zubeldía vê empate como aprendizado e alerta: “No mata-mata não há margem de erro” | OneFootball

Zubeldía vê empate como aprendizado e alerta: “No mata-mata não há margem de erro” | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Gazeta Esportiva.com

Gazeta Esportiva.com

·17 de maio de 2024

Zubeldía vê empate como aprendizado e alerta: “No mata-mata não há margem de erro”

Imagem do artigo:Zubeldía vê empate como aprendizado e alerta: “No mata-mata não há margem de erro”

Luis Zubeldía não saiu furioso com o tropeço do São Paulo nesta quinta-feira ao empatar em 0 a 0 com o Barcelona de Guayaquil, diante de mais de 50 mil torcedores no Morumbis, pela penúltima rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

O treinador argentino viu o resultado como uma espécie de aprendizado para os seus jogadores, que, apesar de já terem a classificação às oitavas de final garantida, ainda buscam avançar na liderança do Grupo B, pertencente ao Talleres.


Vídeos OneFootball


“Nós já estamos classificados. Claro que sempre queremos ganhar jogando em casa, há muita gente, por nós, pela torcida, pela atmosfera da Libertadores, porque queremos terminar em primeiro do grupo. Ainda temos chance de terminar em primeiro, mas hoje falava com eles antes de vir pra cá e dizia que a Libertadores, a Sul-Americana, é um processo de se enfrentar diferentes times”, disse Zubeldía.

“Os times têm características distintas. Alguns times te cortam com faltas, são situações que eles aproveitam pela quantidade de bola parada que tem. O jogo de hoje para nós é um aprendizado, porque entendemos que aqui, sobretudo no terço final, os times vão tratar de fazer esse jogo, vão se fechar, fazer cera. Se você não está afinado, possivelmente você não vai converter”, completou.

De fato, o Barcelona de Guayaquil tentou ao máximo “cozinhar” o jogo e sair de campo com o precioso ponto fora de casa. Para Luis Zubeldía, o duelo desta quinta-feira trouxe muitas lições à sua equipe, principalmente já visando os desafios que terá no mata-mata da Libertadores, em que qualquer falha pode ser fatal.

“Sempre respeito o rival, neste caso o Barcelona porque dirigi o clube, me trataram muito bem. Então, na Libertadores nós sabemos que os distintos rivais tratam de surpreender você com elenco, situações de jogo, para levar algum ponto. O Barcelona se fechou muito e a partir daí tinha presença de área. Sinto que tivemos chances claras e não convertemos. Para nós, é importante ter esse tipo de jogo agora. Depois, quando entramos no mata-mata, não teremos margem de erro. São 180 minutos no mata-mata e temos que ganhar. Parabéns ao rival, que fez seu trabalho. Acho que merecíamos ganhar, mas não pudemos fazer isso”, prosseguiu.

“Eu falei com eles no intervalo. Havia coisas que estávamos fazendo mal, mas, no geral, estávamos indo bem. Michel no primeiro tempo estava bem, mas nos faltava o toque final. Por que nos faltava? Pode ser pela retranca deles na zona de área. Às vezes o futebol tem isso. Agora tenho margem de erro, quando jogarmos as oitavas de final, quartas de final, semifinal, já é cara ou coroa, não tem margem de erro. Vamos aprendendo e buscando variações através do processo, através dos jogos. Acho bom que tenha acontecido isso”, concluiu Zubeldía.

Saiba mais sobre o veículo