
Gazeta Esportiva.com
·18 de maio de 2025
Zubeldía elogia atuação do São Paulo e evita reclamar do DM cheio: “Temos que bailar”

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·18 de maio de 2025
A vitória de 2 a 1 do São Paulo sobre o Grêmio, neste sábado, no Morumbis, deu um alívio para o técnico Luis Zubeldía. O time enfim voltou a vencer pelo Campeonato Brasileiro e se afastou do Z4. A partida, no entanto, deixou como consequência a possível perda de Marcos Antônio.
O jogador, que tem sido titular da equipe, sentiu dores na região posterior da coxa esquerda e deixou o campo antes mesmo dos dez minutos, juntando-se à uma extensa lista de lesionados que já conta com Lucas, Luiz Gustavo, entre outros. Zubeldía preferiu não reclamar do DM cheio e diz que o São Paulo deve “bailar” conforme a música.
“Estamos no baile, temos que bailar. Não quero falar mais sobre o tema dos lesionados, do elenco curto. É o que é. Temos que estar focados nos jogos que temos antes da parada. São três do Brasileirão, um da Copa do Brasil e outro da Libertadores. Estamos focados nisso com o melhor que temos”, afirmou o comandante, que prefere enxergar o tema pelo viés positivo.
“Às vezes em momentos de dificuldades surgem soluções, situações boas. Temos que olhar o lado positivo. Vamos sentar, analisar, ver as opções. Mas sempre penso nisso, em situações adversas temos que sentar, dar possibilidades e encontrar soluções. Estamos mais juntos do que nunca e temos que seguir trabalhando. Como digo sempre, surgem situações e jogadores que, às vezes, se não tivéssemos lesionados ou suspensos, não iriam aparecer”, acrescentou.
Zubeldía elogiou a atuação do São Paulo diante do Grêmio. Ele justificou a saída de Pablo Maia no intervalo e crê que o time poderia até ter feito mais gols.
“A planificação do jogo estava orientada para Alisson, Marcos Antônio e Oscar, que são jogadores com característica de jogo associativo, se movimentarem para encontrar os espaços. Estava planificado para isso, preservando o Lucca para abrir o campo no segundo tempo. Isso era importante para nós, com esses três jogadores. Quando aocntece a lesão, colocamos o Pablo. Mas creio que a melhor opção natural era recuar o Oscar. Podem trocar, se movimentar, têm essa característica. Pablo tinha um cartão amarelo e tive que trocar como originalmente pensei o jogo. Não gosto de trocar jogadores no intervalo, mas acho que era o melhor para a equipe virar o resultado”, explicou.
“Terminamos sofrendo, mas se olharmos os números frios, tivemos 20 finalizações e quatro situações claras, contra uma ou duas deles. É difícil que haja tanta diferença de estatística no futebol de hoje. Isso nos dá força para seguir e tentar conseguir mais dois ou três triunfos. Queremos fechar com a maior quantidade de pontos possível antes da parada. Faz tempo que não virávamos um resultado no Brasileirão. Creio que é um bom indício, o time tem espírito de solidariedade. O torcedor está reconhecendo, empurrou a equipe. Acho que fizemos um bom jogo hoje. Superamos o rival e poderíamos ter feito até mais um gol”, analisou.
O resultado afasta o Tricolor Paulista do Z4 e o coloca na parte de cima da tabela de classificação. A equipe pulou para o nono lugar do torneio, com 12 pontos.
O São Paulo agora vira a chave para a Copa do Brasil. Nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), o time vai até Recife para enfrentar o Náutico, pelo jogo de volta da terceira fase da competição. O Tricolor largou em vantagem no confronto ao vencer na ida por 2 a 1, de virada.
Apesar dos problemas físicos no elenco, Zubeldía afirmou que utilizará o que tem de melhor à disposição.
“Colocaremos o melhor que temos. Vamos ver o desgaste físico dos jogadores e buscaremos a classificação. Será difícil, mas vamos tentar ganhar para passar de fase. Vamos com o que de melhor nós temos”, concluiu.
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