Deus me Dibre
·24 de abril de 2024
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Após o empate sem gols contra o La Calera, pela Copa Sul-Americana, o técnico do Cruzeiro, Fernando Seabra, expressou suas observações sobre o desempenho da equipe e as decisões táticas tomadas durante o jogo.
“Observamos algumas oportunidades no início do primeiro tempo, onde criamos chances de gol. Infelizmente, não conseguimos concretizá-las”, afirmou Seabra. Ele ressaltou a importância de marcar primeiro, considerando a estratégia defensiva adotada pelo La Calera. “Era um jogo que dependia muito da gente conseguir abrir o placar”, explicou, destacando a necessidade de manter a lucidez e evitar bolas longas desnecessárias na segunda etapa.
Quanto à escolha da escalação e às substituições feitas durante a partida, o técnico justificou:
“Todos (que saíram do time titular) foram desgaste. Opção técnica foram as entradas, todos os que saíram estavam desgastados. Precisavam de um refresco. Pra estarem em condições de estarem competitivos no próximo jogo. La Calera jogou na sexta, não viajou, tinha mais tempo e descanso. O Vitória não jogou no meio de semana. Buscamos uma estratégia que colocasse a gente em uma desvantagem menor em relação aos adversários.”
Com três empates consecutivos na Sul-Americana, Seabra enfatizou a necessidade de vitórias para avançar na competição. “Precisamos de vitórias. Temos três partidas, depende só da gente. São dois jogos em casa. Valer o mando no nosso campo, gigantismo do nosso clube, nossa torcida. E ir com a mentalidade de jogos decisivos pra buscar a classificação.”, afirmou.
Sobre o desgaste físico pela sequência de jogos, o técnico comentou:
“Desgaste ta pra todo mundo, mas nem todos estão jogando com intervalo de três dias. A gente não teve um intervalo de quatro dias desde que eu cheguei. Na verdade, com a quantidade de jogos, o que a gente precisa é sustentação do elenco e uma comissão que mantenha o nível. A única forma de você se contrapor a um calendário desses, é ter a quantidade de profissionais que trabalham com qualidade a sua disposição.”
Quanto ao trabalho com seu novo auxiliar técnico, o ex-zagueiro Moisés, Seabra fez boas referências e explicou porque não assinou como técnico principal: “O que acontece é que eu não pude, em função do calendário da base, fazer os dias de aula presencial da licença A. Já era pra eu ter terminado, mas o calendário não deixou. Tendo a carteirinha, eu posso voltar a assinar (a súmula) como treinador principal.”
Questionado sobre possíveis mudanças na equipe para a partida do próximo final de semana, contra o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro, Seabra não quis dar indícios de mudanças ou sobre uma possível escalação: “A gente precisa ser criterioso e analisar com calma. A gente tem uma análise profunda, individual. Nesse momento é muito cedo, a gente tem que fazer com mais critério.”