Arquibancada Tricolor
·08 de dezembro de 2022
Arquibancada Tricolor
·08 de dezembro de 2022
Um dos maiores jogadores de todos os tempos, que foi ídolo de Pelé, craque da Copa do Mundo de 1950 e ídolo de Flamengo, Bangu e São Paulo, foi o gênio Zizinho.
Infelizmente, ele brilhou em uma época em que os jogadores de futebol não tinham o mesmo impacto midiático de hoje em dia. Se fosse como hoje, certamente essas premiações de Bola de Ouro da FIFA, Ballon d’Or ou Puskas, teriam o ‘Mestre Ziza‘ em suas listas. Há quem diga que Zizinho foi até maior que Pelé.
Arte de Mario Alberto para o ge.com
Sua carreira brilhante teve início, quando aproveitou uma chance no lugar de outro mito, Leônidas da Silva, ainda no Rubro Negro, e daí pra frente, só alegria para quem teve a sorte de presenciar suas jogadas.
Em uma negociação confusa e polêmica dos dirigentes do Flamengo, Zizinho foi para o Bangu em 1950, ano em que foi eleito o destaque e melhor jogador da Copa do Mundo, apesar da derrota para o Uruguai, que nunca foi digerida.
Amigos de Zizinho, como o jornalista Fernando Horácio, autor do prefácio de seu último livro, contam que ele morreu magoado com o Flamengo, que o negociou para o Bangu, mas não com o São Paulo, clube que nos últimos anos dizia ser seu preferido, segundo a Folha de São Paulo.
De acordo com uma matéria da ESPN, circula todos os dias nas ruas de Niterói um Gol vermelho G3, que não é mais fabricado, e que foi o último automóvel de Zizinho. Um presente do São Paulo FC.
“Fizeram uma festa e deram o presente lá em São Paulo. Ele adorava. O São Paulo tinha muito reconhecimento e muito amor por ele, e ele pelo São Paulo. Sempre que tinha algum evento no Morumbi os diretores mandavam um táxi pegar papai aqui e levar ao aeroporto. Depois, alguém o recebia em São Paulo. Tratavam ele com muito carinho”, disse sua filha, Kátia Regina à ESPN.
Zizinho fez 67 jogos e marcou 27 gols com a camisa Tricolor, conquistando o título paulista de 1957, que foi inesquecível para quem vivenciou a “tarde das garrafadas” no Pacaembu. Uma história que você pode entender melhor aqui no belo texto de Alexandre Giesbrecht.
Neste vídeo abaixo, um pouco do amor e vínculo do gênio com o São Paulo:
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