Zidane: “Se fizermos as coisas unidos e concentrados somos muito difíceis de bater" | OneFootball

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·27 de novembro de 2020

Zidane: “Se fizermos as coisas unidos e concentrados somos muito difíceis de bater"

Imagem do artigo:Zidane: “Se fizermos as coisas unidos e concentrados somos muito difíceis de bater"

Zinédine Zidane compareceu na sala de Imprensa da Cidade Real Madrid depois de terminar o último treino antes do jogo Real Madrid-Alavés, relativo à décima primeira jornada da Liga (sábado, 20:00, hora portuguesa): “Temos 24 jogadores disponíveis e isso é bom para este plantel porque vão ser todos necessários face a tantos jogos. Frente ao Inter revelámos solidez e já fizemos outros jogos em que estivemos muito bem. Queremos repetir frente ao Alavés o que fizemos como equipa em Milão".

"Sábado temos outra final e com três pontos importantíssimos em disputa e isto é o regresso da Liga. Agora é diferente, um novo adversário, o Alavés. Uma equipa Alavés que vai querer complicar-nos a vida e queremos continuar com o que estamos a fazer bem".


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Atitude "Não se trata de um problema de atitude nem de querer, pois queremos sempre ganhar. O futebol é assim e podemos também sentir dificuldades pela valia do rival, mas sabemos que se fizermos as coisas unidos, com concentração, somos muito difíceis de bater. A regularidade no futebol é complicada e todos os dias trabalhamos isso: a concentração e o que fazer em competição, apesar de termos poucos dias para recuperar"

Baixas "Carvajal tem algo. Não sei por quanto tempo, porque não sou médico. Está com mazelas. No que diz respeito ao Karim era uma lesão mais demorada e o importante é que esteja bem quando voltar à equipa, visto termos muitos treinos e jogos pela frente. Um jogador para render tem de estar sempre em condições. Relativamente ao Sergio não vamos correr riscos. As suas sensações são boas e vamos aguardar pelo regresso à equipa, pois, para já, está fora".

Mentalidade "Temos sempre de dar o máximo e estarmos focados. Isto não pára e os jogadores têm de estar sempre envolvidos. Numa equipa há veteranos e jovens, existindo sempre alterações num plantel, mas os jogadores querem é competir. Temos de fazer as coisas com este plantel até ao final da temporada. Nada vai mudar".

Fé na equipa "Acredito nos meus jogadores e os jogadores acreditam em mim e na equipa. Somos uma equipa. Creio que sou optimista por natureza. Estou num clube incrível e estou a aproveitar. Quando deparamos com uma situação desfavorável, o Sol acaba sempre por voltar a nascer. Se estivermos concentrados em cada jogo, podemos conseguir resultados incríveis. E nos maus momentos temos de confiar para sair dessa situação".

Abordagem em Milão A abordagem foi muito boa. Os jogadores interpretaram muito bem o jogo e podemos jogar com futebolistas que fazem várias posições. Nos primeiros 25 minutos contra o Inter, e com onze contra onze, estivemos fenomenais. E depois da expulsão continuamos na mesma, mas às vezes é mais difícil contra dez e saímos bem dessa situação. Isso é para mim o mais importante. Não corremos grandes riscos, defendemos juntos, mantendo a nossa baliza a zero e com muitas ocasiões para marcarmos. É este o caminho que queremos seguir". “A vitória contra o Inter não foi uma libertação. Foi mais um jogo e no qual estivemos muito bem. Era importante por se tratar de uma final para nós e os jogadores foram fantásticos. Somos julgados diariamente e nada vai mudar em função dos comentários feitos em torno da equipa, mas temos de continuar a trabalhar e tirar o melhor de nós. Isso não irá mudar até ao fim".

Situação do plantel “Não vou falar de mercado. Tenho 24 jogadores e conto com todos. Precisamos de ter todos aptos e preparados. Queremos espectáculo, mas muitas coisas mudaram. Principalmente no capítulo das lesões, mas o mais importante é a saúde dos meus jogadores e quando um está lesionado, também sofro porque sei que todos querem ajudar. Com tantos jogos, temos de ter cuidado".

Odegaard “Sinto que está bem. É um jogador com qualidade e aos poucos tem demonstrado o valor como futebolista. Para mim a equipa e aquilo que fazemos é o mais importante. Se fizermos as coisas unidos seremos difíceis de bater. Conto com o Odegaard e com todos os outros".

União “Quando perdemos, perdemos todos, e quando ganhamos, passa-se o mesmo. Os jogadores sabem disso.

va a cambiar. Cuando perdemos, perdemos todos juntos y cuando ganamos, lo mismo. Eso los jugadores lo saben. Aqui dentro é uma coisa, mas lá fora nada muda".

Não baixar a guarda “A confiança ajuda a sermos regulares no futebol. Temos essa confiança, mas quando defrontamos qualquer adversário eles aparecem com tudo e criam naturais dificuldades. Nem por um minuito podemos baixar os níveis de concentração e temos de estar focados a 150 por cento para termos possibilidades de singrar. Se estivermos todos com os mesmos níveis de entrega, concentração e físico, aí poderemos marcar a diferença".

Fim da carreira dos jogadores “Cada qual decide o que é melhor. No meu caso, depois dos 34 anos quis deixar o futebol e fi-lo. Mas há jogadores que podem continuar e isso é bom. Não vou estar aqui a dizer o que devem fazer".

Maradona “Fala-se sempre muito de quem é o melhor do mundo. Mas perdemos um jogador que era absolutamente... Outros podem eleger Cruyff, Messi ou Ronaldo. São todos fenónemos. É triste porque desapareceu uma pessoa importante no mundo e no futebol. Maradona foi um jogador único. Agora vamos respeitar a sua memória, a sua família e toda a gente que o amou".

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