Youssouf Fofana: “Não devemos considerar o Nîmes fraco” | OneFootball

Ele forma uma dupla completa com Aurélien Tchouameni no meio de campo, especialmente nas jogadas de recuperação. Tendo chegado ao clube há pouco mais um ano junto com seu ‘parceiro’ Youssouf Fofana, ele está prosperando nesta temporada. Assim como o AS Mônaco, que soma seis vitórias em sequência, sendo a última delas no 100º derby, o meio campista está em ótima forma. Dois dias antes da viagem para Nîmes, o camisa 22 Rouge et Blanc falou na coletiva de imprensa pré-jogo da equipe.

Você fica feliz em jogar lado a lado com Aurélien Tchouameni nessa parceria no meio de campo?

É a mesma coisa do inicio da temporada, embora tenha um óbvio período de adaptação para nós dois. Mas agora que estamos em boa forma, é um pulo para ser melhor. Também sentimos em nossas pernas que estamos fisicamente melhor, apesar do número de partidas que temos jogado. Temos o mesmo volume de jogo, Aurélien e eu, e também somos mais ou menos do mesmo tamanho, então alternamos o trabalho no meio de campo.

Você é conhecido por iniciar entre os onze titulares…

Sim, mas não somos só nós os dois no meio de campo. Florentino e Eliot trabalham tanto quanto a gente nos treinos, então não devemos resumir o meio de campo do AS Mônaco a Aurélien e eu.

O time está em ótima sequência…

Já tivemos uma sequência menor em novembro, mas isso mostra que ultimamente estamos cada vez mais confiantes. Seis vitórias, que permitem que tenhamos menos estresse durante a semana, para focar no trabalho e em nós mesmos, enquanto que continue assim.

Qual seu objetivo agora, olhando para a classificação?

Pessoalmente, como jogador, o mais importante é manter a sequência de vitórias, eu repito. O técnico não quer que falemos sobre o pódio, e nem sobre ficar abaixo dele (risos).

Você acredita que atingiu um novo nível fisicamente?

Atleticamente eu sinto que melhorei muito. Quando cheguei no Mônaco um ano atrás, eu preciso admitir que estava focado no aspecto técnico dos jogadores que jogaria junto. Mas hoje é verdade que também me desenvolvi atleticamente e o técnico deixou claro para gente, Aurélien e eu, que devemos focar no ritmo de trabalho no meio campo, para sermos o mais efetivos que pudermos. É algo que é feito passo a passo. Eu tentei chegar a um nível do que eu não desceria.

E coletivamente?

Nos treinamentos nós também sentimos que estamos mais fortes fisicamente. Foi muito difícil no começo, mas no final dos jogos, exceto contra o Rennes, não me lembro de estarmos mal nos últimos minutos e deixar escapar os pontos. Se às vezes não estamos 100% ainda, não é algo físico, em minha opinião é uma questão de concentração.

Você esteve brevemente no banco mais cedo nesta temporada…

Após ser cortado contra o Metz e a suspensão, eu pensei que pudesse estar perdendo meu lugar. É difícil nesses casos, mas as coisas deram um click, e eu entendi o que o técnico quer pra mim. Se você ficar bravo com o seu chefe, é difícil trabalhar com ele (risos). Então cabia a mim fazer o esforço necessário. E dado ao que ele nos dá, tentamos oferecer o mesmo a ele.

Como anda a parte tática ultimamente?

Quando temos a bola, temos cinco jogadores na nossa frente. Eu quero dizer que é relaxante, porque só precisamos passar a bola no espaço. Em termos de construção da jogada e defesa somos cinco e eles são cinco na frente para atacar, então o espaço é muito bem distribuído no time, o que é muito mais balanceado.

Você entende melhor o que o técnico está pedindo a você?

Tivemos de ir passo a passo. No começo da temporada, o técnico leva um tempo para chegar aos jogadores e criar um plano tático para o time. Agora entendemos em que direção ele quer nos levar. Nós não medimos esforços.

Você ainda está esperando pelo seu primeiro gol…

Isso é algo que estou tentando fazer, mas não consigo (risos). Existem dois especialistas na frente para atacar e marcar gols. Eu sou mais para a construção da jogada e para a recuperação de bola. Não tem competição com o Aurélien nesse ponto, nós dois queremos marcar o primeiro gol, mas não é uma obsessão. Mesmo que passe a fazer mais de um ano para mim.

É algo que você está trabalhando nos treinos agora?

Eu comecei a trabalhar um pouco mais o meu chute nos treinos, porque eles viram que havia um pouco do trabalho ofensivo, e que eu estava em uma boa posição para chutar as vezes. O objetivo é ter a técnica correta. O dia que eu marcar, vou voltar para te ver (risos).

Como você vê a partida contra o Nîmes?

Nîmes é um time que nunca desiste. Eles estão em uma situação ruim, mas não devemos considera-los fracos. Com a mudança de técnico, eles certamente vão querer mostrar uma reação. Teremos de estar muito focados