Volpi desabafa sobre críticas no Grêmio: “Não posso viver nessa loucura” | OneFootball

O goleiro Tiago Volpi, do Grêmio, concedeu entrevista ao jornalista Duda Garbi, no quadro “Um assado para…”, e falou sobre o momento vivido no clube gaúcho, principalmente por parte das críticas recebidas pela torcida.

Segundo Volpi, as críticas dos torcedores não definem o jogador que ele é. O atleta admitiu erros contra Godoy Cruz e Vitória, em jogos recentes do time gremista, no entanto, garante que tem suas qualidades na temporada.

“Eu não posso viver nessa loucura que as pessoas vivem de ‘agora não presta mais’. Eu errei em um jogo lá contra o Godoy Cruz e contra o Vitória. Mas eu não sou o pior do mundo porque errei naqueles dias, nem sou o melhor do mundo porque lá contra o Atlético-MG, nas decisões por pênalti, contra o Juventude [fui bem]. Hoje ninguém mais presta. Porque se um dia tu vai como as pessoas querem, top, mas se não vai, é um negócio muito louco: não presta. As pessoas perguntam: ‘como tu consegue?’. Tentando viver uma vida normal, centrado no que são as coisas”, afirmou.

Volpi foi pedido de Quinteros no começo da temporada e se manteve como titular com a chegada de Mano Menezes ao time. O Tricolor ainda tem Gabriel Grando e Jorge como goleiros suplentes no atual elenco.

Volpi relembra sua chegada ao Grêmio

Antes mesmo de ser anunciado como reforço do Grêmio, Tiago Volpi já foi alvo de críticas de torcedores nas redes sociais. Comentários na web criticavam a chegada do goleiro e, segundo ele, isso nunca foi problema.

Volpi relembrou as críticas que recebeu, inclusive com a #VolpiNão que foi disseminada nas redes sociais e, segundo ele, a forma de combater isso era justamente mostrando o seu futebol dentro de campo, o que ele vem tentando fazer nesta temporada.

“‘Existe uma campanha muito forte para que tu não venha para cá, e a gente quer saber o que tu pensa’. Eu falei para eles o mesmo que falei na minha primeira entrevista: ‘Infelizmente, eu não consigo controlar o que vem de fora. Eu não sou isso que as pessoas estão dizendo. Hoje só existe uma maneira de eu não ir para o Grêmio: se vocês acreditam no que as pessoas estão falando’. Com o externo, dou um jeito depois. Agora, eu não posso ir para um lugar onde o interno não confia em mim. Sempre vou me importar mais com o interno do que o externo. A partir desse momento, eles também foram muito ponta firme comigo no sentido de ‘não muda em nada a convicção que a gente tem'”, finalizou.