Você se lembra? Primo de Seedorf também jogou no Brasil | OneFootball

Você provavelmente se lembra da passagem de Clarence Seedorf pelo Botafogo entre 2012 e 2013. Antes de se aposentar, o holandês levou o clube ao título do Campeonato Carioca de 2013 e ao quarto lugar do Campeonato Brasileiro de 2013, garantindo uma vaga na Libertadores de 2014.

Mas você se lembra do primo de Seedorf que também jogou no Brasil? Pois é, isso aconteceu.

Stefano Seedorf foi revelado pelo Ajax no começo do século XXI. Durante dez anos, passou por clubes de Holanda, Itália, Grécia e Chipre. Até que veio ao Brasil em 2013.

Então no NAC Breda, da Holanda, Stefano chegou ao Alecrim (RN) após uma indicação do primo Clarence ao presidente do clube potiguar, o empresário inglês Anthony Armstrong.

A contratação veio em fevereiro daquele ano, mas a estreia demorou: por causa da condição física e de problemas de documentação, Stefano Seedorf não jogou o Campeonato Potiguar. A estreia veio só em setembro de 2013, em jogo contra o CSP da Paraíba pela Copa Ecohouse.

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O holandês saiu do banco aos 32 minutos do segundo tempo e, sem ritmo, passou em branco. O Alecrim venceu por 1 a 0, com gol de Pedro Ivo.

Aliás, vale um parêntese: a Ecohouse, que dava nome ao torneio amistoso, era uma construtora que pertencia ao próprio Anthony Armstrong. O Alecrim foi vice-campeão, perdendo o título nos pênaltis para o América de Natal.

Aquele jogo contra o CSP foi o único de Stefano Seedorf pelo Alecrim. No fim do ano, o holandês deixou o clube. Na reta final da carreira, ainda defendeu o Ajax Zaterdag, o time amador do Ajax que disputa divisões inferiores da Holanda. Na temporada 2016/2017, pendurou as chuteiras.

Ah, e lembra do Anthony Armstrong? Em 2020, o Ministério Público Federal acusou o empresário inglês de praticar crimes contra o sistema financeiro do Brasil. Armstrong captava investimentos estrangeiros usando uma empresa de fachada – a Ecohouse – e direcionava para investimentos próprios – inclusive o Alecrim.

Armstrong chegou a negociar a compra do Monza, na Itália. No fim, acabou condenado em 2023 por lavagem de dinheiro.