Vítor Pereira explica declaração sobre Liverpool e se desculpa com o Corinthians: “Não fui feliz” | OneFootball

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·27 de maio de 2022

Vítor Pereira explica declaração sobre Liverpool e se desculpa com o Corinthians: “Não fui feliz”

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  1. Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O técnico português Vítor Pereira abriu sua entrevista coletiva nesta sexta-feira, 27, no CT Dr. Joaquim Grava, se desculpando com o Corinthians e com a Fiel pela declaração dada no último domingo, após o clássico contra o São Paulo, onde disse que “queria treinar o Liverpool”. O treinador admitiu a infelicidade nas palavras e explicou que acabou interrompendo um raciocínio, o que acabou tirando a frase de contexto.

Queria abordar aquela minha infeliz expressão ao Liverpool. Em casa, ao ouvir minhas palavras, não fui feliz ao expressar aquilo que pretendia. O que eu queria dizer naquela altura? Eu interrompi um raciocínio, porque já tinha outra coisa para dizer. Como quebrei o raciocínio ao meio, aquilo ficou no ar e esquisito (…) Não tenho problema nenhum para pedir desculpas a quem eu ofendi, disse Vítor Pereira.


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Vítor Pereira, técnico do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

Vítor Pereira afirmou que não quis comparar os Reds com o Timão, apenas tentou dizer que gostaria de comandar uma equipe em uma final de Liga dos Campeões. Neste sábado, 28, em Paris, o clube inglês enfrenta o Real Madrid em jogo único valendo o principal título da Europa.

“Acho que temos que perceber o contexto, que não é fácil estar aqui. Às vezes estou com o raciocínio adiantado, interrompo o raciocínio, e foi isso que aconteceu. Portanto, as minhas desculpas. Não quis comparar Liverpool com Corinthians. Não quis dizer que trocava o Corinthians pelo Liverpool. O que eu quis dizer, é que gostaria de jogar a final da Champions, porque isso é um sonho que todos os treinadores têm na vida e na carreira.”

“Agora, o que eu pretendi dizer e cortei ao meio, é que no contexto, naquela coisa de querermos decidir a nossa vida, quis dizer que eu, de fato, se o Liverpool me chamasse, eu ia já a jogar a Liga dos Campeões. Foi o que eu pensei, mas como interrompi o raciocínio, aquilo ficou no ar. Portanto, ia já para o Liverpool para jogar a Liga dos Campeões, mas acabei por não dizer. Depois, ouvi isso em casa, e de fato não fui feliz naquilo que disse, justificou.

Por fim, o técnico rasgou elogios ao Corinthians. Ele disse que o clube é “grande”, tem uma “história fantástica” e o faz se “sentir em família”. Por isso, Vítor Pereira afirmou que jamais faltaria com respeito ao Timão.

“O Corinthians é um grande clube, com uma história fantástica, que me trata bem desde o primeiro dia, que me faz sentir em família. Portanto, nunca na minha vida eu seria desrespeitoso com o clube, concluiu.

Relembre o caso

Na coletiva de imprensa após o empate por 1 x 1 com o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão, Vítor Pereira foi questionado sobre o motivo de não ter colocado Róger Guedes em campo no clássico. Ele explicou que não poderia dar oportunidades ao atacante por nome, visto que, segundo o técnico, o jogador não estava dando seu melhor nos treinos. Em seguida, disse que queria “treinar o Liverpool”.

Eu tenho que tomar minha decisão não com base no nome do Róger Guedes, não com base no que ele já fez, mas com o que ele está fazendo nesse momento. Minhas decisões sempre são assim, quer em treino, quer em jogo”, disse.

“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta.”

Eu também queria treinar o Liverpool, mas não posso. Se você perguntar para mim, eu ia correndo treinar o Liverpool. Com todo respeito ao Corinthians, mas o Liverpool é o Liverpool. Aqui, não está sendo o que nós queremos. No meu conceito de jogo, não é o que queremos. O que a equipe precisa é do Róger às vezes à esquerda, às vezes no meio, às vezes na direita. E ele tem que ter a capacidade de dar a resposta para isso, ou ao menos a intenção”, declarou.

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