Vítor Pereira detalha estratégia em Majestoso e explica por que não escalou Rafael Ramos | OneFootball

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·22 de maio de 2022

Vítor Pereira detalha estratégia em Majestoso e explica por que não escalou Rafael Ramos

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  1. Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

Neste domingo (22), o Corinthians empatou com o São Paulo por 1 x 1, na Neo Química Arena, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Calleri marcou para o time do Morumbi enquanto Adson balançou as redes pelo lado alvinegro.

Depois da partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador fez uma análise completa do empate do Timão e esclareceu por que não escalou o lateral-direito Rafael Ramos para jogar.


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Foto: Ricardo Moreira/Getty Images

Vamos aos acertos e dos acertos aos erros e as coisas mal feitas. Vamos enfrentar uma equipe que habitualmente joga no 4-4-2 em um losango, com quatro jogadores por dentro, dois atacantes e uma linha de quatro. O que pensamos? Jogando em 3-4-3 com largura total no jogo, iríamos criar grandes problemas contra uma estrutura em losango, porque a largura é total, com variação do lado contrário, com três zagueiros para termos saída contra dois atacantes, para criarmos superioridade no corredor, e iríamos, teoricamente, criarmos grandes problemas à uma estrutura que se apresenta normalmente em losango.

O que aconteceu? O Rogério (Ceni) alterou também para uma linha de cinco com três zagueiros também, espelhou um pouco a nossa estrutura e pressionou sempre durante a primeira parte os nossos três zagueiros. Nós tivemos sempre dificuldade em sair para jogar. A maior parte das funções era jogar para trás, no Cássio, e o Cássio fazia a bola longa.”

Nós também tentamos pressioná-los e eles rebatiam a bola na bola longa e nós tivemos dificuldades para controlar a segunda bola. Tivemos dificuldades na primeira parte também para fluir e dar fluência no nosso jogo também, porque as marcações vinham quase sempre espelhadas, tivemos dificuldades para controlar os cruzamentos, muitas bolas paradas contra, o São Paulo é uma equipe perigosa nesse quesito. Nós estamos com dificuldades no lateral-direito, o que explica a opção no 3-4-3, tínhamos o Rafael, que passou uma semana difícil, e eu achei por bem tendo em conta a parte estratégica, dar um tempo para ele se recuperar emocionalmente neste tempo todo e, portanto, estaríamos sem lateral-direito, mas entraríamos com os três zagueiros. Não coube bem. A primeira parte sem qualidade em termos ofensivos da nossa parte. Encontrar espaço e movimento que não fluíam e ficamos sempre na teia do São Paulo.

Começamos a pensar em soluções, como é que vamos alterar e pensar em um plano B que já estava na nossa cabeça, que seria entrar na segunda parte com um lateral direito de riscos, que é o Rafael, mas pelos motivos que já mencionei, quis poupá-lo por essa semana difícil. Jogamos com Mantuan como lateral-direito e atuamos no 4-3-3 habitual, e não há dúvida nenhuma que o segundo tempo foi nosso.”

A primeira parte foi muito mais do São Paulo e a segunda parte foi muito mais do Corinthians. Começamos a fluir e ter bom movimento e criar problemas. Na segunda parte, há somente uma chance deles, que chegamos atrasados, há o cruzamento, o Cássio defendeu e acabou machucando. O resto do jogo foi nós a criar, a ter fluidez no jogo e criar situações. O empate acaba por se ajustar na primeira parte deles, e a nós na segunda parte.”

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