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·27 de novembro de 2022

Veterano de três Copas do Mundo, a qualidade e a experiência de Jordi Alba têm sido importantes à Espanha

Imagem do artigo:Veterano de três Copas do Mundo, a qualidade e a experiência de Jordi Alba têm sido importantes à Espanha

Jordi Alba estreou na seleção espanhola a tempo de conquistar a Eurocopa de 2012. Em Copas do Mundo, porém, passou apenas por decepções. A queda na fase de grupos no Brasil, a bagunça da demissão de Julen Lopetegui na Rússia. Um dos grandes parceiros de Lionel Messi durante uma carreira extremamente vitoriosa pelo Barcelona, está no Catar em busca do título que lhe falta e pelo menos a sua parte está fazendo. Foi destaque novamente no empate por 1 a 1 contra a Alemanha neste domingo.

Alba nem sempre é citado entre os principais talentos da Espanha, mas nos últimos dez anos, desde que foi contratado do Valencia, teve períodos em que, se não foi o melhor lateral esquerdo do mundo, esteve entre os melhores. O seu estilo técnico casou perfeitamente com o Barcelona. Inúmeras jogadas em que aparecia espetado como ponta para receber a virada de jogo de Messi antes de emendar o cruzamento.


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Embora tenha sido campeão da Tríplice Coroa com Luis Enrique no Camp Nou, Jordi Alba teve que ter um pouco de paciência quando o técnico assumiu a seleção depois do Mundial de 2018. Não apareceu nas primeiras convocações e a imprensa espanhola mencionava desavenças dos tempos de Barça. Mesmo assim, estreou com ele ainda em novembro daquele ano, em derrota para a Croácia. Inicialmente, não foi titular absoluto, mas conseguiria reconquistar o coração do comandante.

Alba apareceu de vez ao futebol ainda garoto pelas suas atuações na Eurocopa de 2012. E foi destaque também na Euro 2020. Disputou todos os minutos de todas as partidas, menos contra a Croácia, nas oitavas de final, quando Luis Enrique preferiu começar com José Gayá. Entrou aos 33 minutos do segundo tempo. Seu melhor jogo naquela campanha foi nas quartas, contra a Croácia, quando até fez um raro gol para abrir o placar. Tem apenas dez pelo time nacional e 25 pelo Barcelona em 441 jogos.

Se foi preterido no começo, agora é tido pela comissão técnica como um dos principais líderes de um elenco bastante jovem. Por idade, está atrás apenas de Sergio Busquets e é o vice-capitão. Ele, Busquets, Azpilicueta e Koke são os elos com a geração vitoriosa de 2008-2012, os únicos que estiveram também na Copa do Brasil e sentiram na pele todas as decepções desde então. “Você aprende que pode ajudar muito de outra maneira, não apenas jogando. Isso você ganha com a maturidade”, havia dito, antes da estreia contra a Costa Rica.

Foi muito bem naquele jogo, talvez o melhor em campo. Participou do primeiro gol, de Dani Olmo, deu assistência ao segundo, de Marco Asensio, e sofreu o pênalti do terceiro, convertido por Ferrán Torres, após invadir a área. Sentou aos 19 minutos da etapa final, com o placar em 4 a 0 e sentimento de dever cumprido. A partida contra a Alemanha foi naturalmente diferente. Durante mais de uma hora, foi um duelo tático entre quem pressionava melhor e quem conseguia sair melhor da pressão.

Alba acertou os seus passes nesse cenário e conseguiu cinco desarmes. Quando chegou à frente, deu o cruzamento muito esperto por baixo para a entrada da área, onde Álvaro Morata apareceu para desviar e marcar o gol espanhol. Foi substituído novamente, aos 37 minutos da etapa final, quando a partida estava muito mais aberta e movimentada, a um minuto do gol de Niclas Füllkrug – que, aliás, foi marcado nas costas de Alejandro Balde, o seu substituto.

Porque essa é uma questão importante também. Luis Enrique teve que cortar José Gayá por lesão antes da Copa do Mundo e convocou o garoto do Barcelona talentoso, mas ainda muito jovem. Difícil imaginar que encararia um mata-mata. Talvez esteja administrando Alba para guardar suas energias aos jogos mais decisivos, nos quais seu talento, maturidade e experiência serão ainda mais essenciais.

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