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·29 de junho de 2025

VENHA! VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO! – WASHINGTON DE ASSIS

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Tricolores do céu e da Terra: uni-vos. É chegada a hora. O jogo se avizinha e os italianos estão à espreita, logo ali, virando a próxima dobra do tempo. Portanto, se há alguma ridícula, insignificante, microscópica divergência entre irmãos de armadura, ela deve ser sepultada com a solenidade papal ainda agora. Qualquer discordância é agora,além de inútil, vil. Pois amanhã, meus caros, VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO. O Fluminense precisa do seu povo ao seu lado, apoiando, guerreando pelos próximos 90 minutos da eternidade que será desenhada.

Quando soar o primeiro trilo do apito, numa simbiose sísmica silenciosa e única, o chão abaixo de cada tricolor tremerá de uma forma que só os corações tricolores serão capazes de sentir. Uma espécie de radar raro, que cada um de nós carrega dentro do peito.


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Os incrédulos e os frios chamarão de exagero. Responda-lhes, do alto da razão embriagada pela paixão: no Fluminense, o exagero é a medida do real. Não se explica, porque simplesmente transcende. É cósmico; é visceral; é tão absurdo quanto a própria existência — é até mais antigo do que ela.

E, no seio dessa ilógica tricolor, pressupõem-se o mais cruel dos castigos — não para nós, mas para o resto do mundo. Porque, aos capazes de sentir tudo isso, impõe-se o silencioso fardo de jamais conseguir traduzir em palavras. Eis a mais absoluta e encantadora contradição. A mais déspota e sublime delas. Que os outros reclamem com o além e que nós sigamos com nossos passos em direção ao Olímpo.

Passeamos por Nova York e deixamos uma marca indelével e profunda nas ruas da cidade mais famosa do mundo. A square testemunhou o tempo parar por alguns segundos, com nosso povo cantando e tremulando as nossas cores. Passamos por Miami – com requintes de drama e suspense, dignos de Agatha Christie e Stephen King – a primeira conhecida por seus mistérios e o segundo conhecido por seus thrillers psicológicos e terror. Mas passamos. Primeiro, pelos alemães. Empate amargo. Depois, pelos sul-coreanos. Susto e virada. Por fim, pelos africanos. Jogo duro e tenso. Agora, os italianos.

A imprensa, em geral, já os embrulha numa espécie de papel tático e insensível, como favoritos do futebol frio, a força da vice-campeã da Europa. Estamos acostumados. A balança é desleal? Sem problemas. Novamente, não nos assusta; estamos acostumados, repito. Afinal, a balança sempre nos pareceu inclinada para o lado de lá. Mas é exatamente aí, nessa imprecisão do fiel, que tiramos a mais incomensurável de nossas forças: o sentimento de pertencimento, de luta e de amor; a crença inabalável de que, quando todos duvidam, fazemos do impossível o nosso ponto de partida.

Amanhã, meus amigos, não será apenas futebol. Amanhã é dia de desafiar o destino e obrigar o improvável a se render. Será um choque entre o sonho e o impossível. Colocaremos à prova nossa paixão diante da friagem calculista de Milão.

Amanhã, convidaremos o universo a mais uma vez a testemunhar que nossas asas são mais do que ceras e penas. Ela é feita de uma essência transcendental, a mesma que o Fluminense transmuta em tinta para escrever sua história.

Por isso, Venha! Vamos precisar de todo mundo. Convoque todos. Sem exeção.

TRICOLOR EM TODA TERRA, vos repito:

ERGAM SUAS VOZES, POIS!

ESTAMOS ESCREVENDO A ETERNIDADE

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