Vendas de Nico, Galeno e Mundial de Clubes minimizam possível não apuramento para a Champions League | OneFootball

As transações realizadas em janeiro e a compensação da FIFA ajudam a atenuar os danos de uma possível falha na qualificação para a Champions. O percurso para a Champions apresenta-se bastante desafiador para os dragões, que necessitam urgentemente de erros dos concorrentes para alcançar o seu objetivo. Uma descida para a Liga Europa terá repercussões na valorização do plantel.

Após ter reportado um lucro de 334 mil euros a 31 de dezembro, quando se fecharam as contas do primeiro semestre, o FC Porto concluiu o mercado de janeiro com um volume de negócios que ascendeu a 110 M€, resultante das transferências de Nico González (60 M€) para o Manchester City e de Galeno (50 M€) para o Al Ahli. Mesmo que as mais-valias sejam inferiores a este montante, elas serão cruciais para que as contas voltem a apresentar saldo positivo. A do médio espanhol deverá rondar os 40 M€ – a do brasileiro será mais baixa – montante que os dragões não poderiam ignorar, apesar do impacto desportivo que isso representa para a equipa.

Adicionalmente, existe a quantia a ser recebida da FIFA pela participação no Mundial de Clubes, que ainda precisa de ser confirmada. Apesar de o organismo que rege o futebol a nível global ter anunciado que o montante a ser distribuído entre os 32 participantes será de 930 M€, a recompensa pela participação não deverá ser tão atrativa como se previa, podendo até ser inferior à da Champions. No entanto, a relativa ao desempenho promete ser interessante.

Independentemente da situação, a falha na qualificação para a liga milionária teria algumas repercussões indiretas, como a diminuição da valorização dos jogadores. A vitrine da Liga Europa não é tão atrativa e isso poderá afetar negócios futuros, assim como a captação de talento para o plantel. Por isso, a nove jornadas do final do campeonato, o FC Porto não se renderá até que a matemática o exija.