Jogada10
·29 de dezembro de 2021
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Os jornais portugueses publicaram nesta quarta-feira (29) bastidores daquele que foi o estopim para a saída de Jorge Jesus do Benfica: a sua acalorada discussão com Pizzi, o que levou JJ afastar o jogador dos treinos. Isso gerou uma possibilidade de greve dos atletas, que se negariam a treinar sem a presença do meia/atacante. Pizzi é a maior liderança do elenco.
Tal situação levou Jesus a deixar o presidente Rui Costa livre para decidir o que seria o melhor para o clube.
“Quando cheguei, pensei em ser a solução para o Benfica, nunca o problema” comentou Jesus.
Jesus perdeu todo o comando no Benfica. Sua saída era a única solução – MAURICE VAN STEEN –
A PÁ DE CAL
Segundo fontes da “Bola”, no treino desta segunda-feira (27), o primeiro após a derrota por 3 a 0 para o Porto, que resultou na eliminação da Taça de Portugal, Jesus se reuniu com o grupo e de forma ríspida acusou Pizzi de tê-lo insultado no vestiário. Vale citar que naquela partida, o treinador estava suspenso e quem comandou a equipe foi seu auxiliar João de Deus. Ele também não foi ao vestiário logo após a partida.
Pizzi disse que estava muito revoltado com o comportamento do time, usou palavras fortes, mas que não agrediu verbalmente o técnico.
Jesus não se convenceu. Nesse momento, o segundo auxiliar do treinador, Tiago Oliveira, chegou a partir para a briga com Pizzi, sendo contido por alguns companheiros. No fim, Jorge Jesus disse que o jogador estava suspenso do plantel e passaria a treinar em separado. Também pediu para os demais jogadores irem para o treino. Nenhum atleta foi. Era uma espécie de motim.
No meio da crise, o presidente Ru Costa, que se encontrava no local, se reuniu com os jogadores e assegurou que Pizzi não treinaria na segunda-feira, mas estaria de volta aos trabalhos na terça-feira (28).
Ao tomar conhecimento da decisão unilateral do presidente, Jesus, que já não contava com a simpatia da torcida, tinha perdido o comando do vestiário e viu o presidente o atropelar numa decisão interna sua, colocou o cargo à disposição. Nesta terça-feira, ‘em comum acordo’ Jorge Jesus deixou o Benfica.