Jogada10
·27 de setembro de 2022
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·27 de setembro de 2022
O Vasco terá um treinador específico para bolas paradas na próxima temporada. O inglês Alex Clapham foi o escolhido para assumir a função. Aliás, o comunicado foi feito pelo diretor esportivo da SAF vascaína, Paulo Bracks em um vídeo publicado na Vasco TV nesta segunda-feira (26).
Nesse sentido, o profissional já está trabalhando no dia a dia do clube. Além disso, passa por um período de adaptação e intercâmbio de informações.
Alex Clapham já se ambienta e participa dos treinos do Vasco, no CT Moacyr Barbosa – Daniel Ramalho/Vasco
Alex Clapham terá bastante trabalho, já que os gols de bola aérea têm sido uma grande deficiência no Vasco. Afinal, só em 2021 o time sofreu 77 gols, sendo 41 deles pelo alto. Isso corresponde a aproximadamente 53% dos gols sofridos pelo Cruz-Maltino.
Além disso, do início da temporada até o pedido de demissão de Zé Ricardo, a bola aérea não era uma fraqueza do Gigante da Colina. Afinal, dos 17 gols sofridos naquele período, apenas sete foram neste quesito.
Entretanto, juntamente com a saída do treinador, o Vasco passou a demonstrar acentuada fragilidade defensiva. Com isso, a equipe passou a levar mais gols e, consequentemente, os de bola aérea também aumentaram. Até aqui, o Cruz-Maltino tomou 42 gols no ano, 17 deles foram pelo alto. Isso corresponde a 40,5% dos gols sofridos.
Os técnicos especializados em bolas aéreas/paradas têm se tornado comuns no mundo do futebol. O Arsenal contratou Nicolas Jover, que era do Manchester City, em 2021. O Tottenham repetiu a dose nesse ano e fechou com Giovanni Vio.
No Brasil, o Cruzeiro é um exemplo de aposta em um treinador específico para bolas paradas. Desde julho de 2022, o técnico Paulo Pezzolano conta com Manuel Ramas, profissional especializado em jogadas pelo alto.
Zé Ricardo – 25 jogos, 17 gols sofridos e sete de bola aérea;
Maurício Souza – oito jogos, sete gols sofridos e cinco de bola aérea;
Emílio Faro – dez jogos, 12 gols sofridos e cinco de bola aérea.