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·12 de setembro de 2024

Vasco se segura com dez, castiga nos pênaltis e derruba Athletico

Imagem do artigo:Vasco se segura com dez, castiga nos pênaltis e derruba Athletico

Foi um jogo de resistência do Vasco na Ligga Arena. Com um a menos desde o primeiro tempo, o Cruz-Maltino viu o Athletico abrir 2 a 0, mas conseguiu descontar pouco antes do intervalo e se segurou com dez para, nos pênaltis, contar com Léo Jardim para se garantir nas semifinais da Copa do Brasil.

Após vencer por 2 a 1 na Colina, o time de Rafael Paiva perdeu pelo mesmo placar em Curitiba, mas avançou nos pênaltis e agora espera quem passar de Atlético Mineiro x São Paulo.


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Athletico vai para cima

O jogo na Ligga Arena começou animado. Com cinco minutos, cada lado já havia ameaçado uma vez. O Vasco, em contra-ataque com Rayan, que chutou por cima. O Athletico, em boa jogada de Zapelli, que parou em Léo Jardim.

Naturalmente, eram os donos da casa que tomavam a iniciativa. Mas eram muitos erros de passe no campo de ataque. Na velocidade dos contragolpes, o Cruz-Maltino voltou a ser perigoso aos 14, em descida de Piton pela canhota. O cruzamento encontrou Vegetti, que mandou cabeçada perigosa.

Aos 24 minutos, o Furacão, enfim, conseguiu ser mais eficiente no último terço. Avançou pela canhota com Esquivel, que cruzou na segunda trave para Cuello. O ponta dominou e soltou o pé para estufar a rede e abrir o placar.

O Rubro-Negro aproveitou o bom momento e foi para cima em busca de mais (já que precisava). Zapelli, após jogada de Cuello pela direita, ameaçou o segundo. Léo Jadim pegou. Aos 32, Christian mandou na área, Cuello desviou de cabeça para o meio e Zapelli apareceu para empurrar para dentro.

Kaique Rocha quase colocou a perder o bom momento rubro-negro. O zagueiro perdeu bola na área para Rayan, que parou em Mycael. Na sequência, Payet isolou a chance do empate. Uma grande chance desperdiçada. Mas pior ainda para os cariocas foi uma entrada de Rayan em Esquivel logo na sequência. O atacante atingiu sem bola o lateral e acabou expulso de campo.

Quando tudo parecia perdido, já aos 45 do primeiro tempo, o Vasco voltou ao jogo. Payet abriu na canhota com Piton, que cruzou na segunda trave para Vegetti. O Pirata ganhou no alto da defesa e, de cabeça, deixou tudo igual na eliminatória.

Vasco se segura com dez

Rafael Paiva voltou para o segundo tempo com Emerson Rodríguez na vaga do Payet, para recompor o homem a menos em uma espécie de 4-4-1. O Athletico, como esperado, começou pressionando, e Jardim teve muito trabalho...

O goleiro vascaíno fez logo de cara duas grandes defesas. Primeiro, pegou arremate de Cuello na área. Em seguida, Cuello cruzou para Mastriani, que mandou cabeçada rasteira. Léo Jardim espalmou.

A pressão só foi ficando maior. O Vasco pouco ficava com a bola, e o gol paranaense parecia maduro. A bola rondava a área vascaína, pingava de um lado para o outro, sem que ninguém a fizesse encontrar a rede. Foram 20, 25 minutos de sufoco.

O Cruz-Maltino conseguiu esfriar o rival. O Athletico só voltou a ameaçar aos 39, em chute de fora de Gamarra. Léo Jardim jogou para escanteio. Na cobrança, Madson mandou cabeçada muito perigosa. A decisão da vaga ficou para os pênaltis.

Os goleiros nem viram a cor da bola nas primeiras cobranças. Até que, no terceiro chute rubro-negro, Léo Jardim parou Canobbio. A partir daí, ninguém mais errou. E coube a Vegetti, o carrasco rubro-negro, encerrar as cobranças e dar a vaga nas semifinais ao Vasco, que foi resistência em Curitiba e se garantiu na próxima fase!

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