Gremistas
·17 de dezembro de 2024
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·17 de dezembro de 2024
O Vasco aguarda uma resposta do técnico Renato Portaluppi, ex-Grêmio, até esta quarta-feira (18), referente à oferta apresentada em reunião realizada nesta terça (17), no Rio de Janeiro.
A proposta apresentada pela equipe carioca consiste em um contrato válido por duas temporadas, até dezembro de 2026, sem multa rescisória, e um salário de aproximadamente 750 mil reais mensais – valor que foi considerado baixo pelo estafe do treinador.
Enquanto técnico do Grêmio, Renato possuía um dos salários mais altos do futebol brasileiro entre os treinadores, recebendo 1,5 milhão de reais por mês, atrás apenas de Ramón Díaz, que recebe 1,6 milhão de reais no Corinthians, e Abel Ferreira, com um salário de 2,7 milhões de reais no Palmeiras.
Ainda assim, o Vasco está otimista quanto à contratação de Renato, pois houve avanços em relação à liberdade do treinador para levar sua comissão técnica inteira, bem como à garantia de permanência no cargo em caso de venda da SAF do Vasco.
Caso seja fechado o acordo com o Vasco, Renato poderá reencontrar Souza, que criticou seu trabalho publicamente em entrevista recente. A dupla trabalhou junto no Grêmio durante a temporada de 2013. Apesar da boa campanha do time naquele ano — que terminou o Brasileirão na segunda colocação e chegou às semifinais da Copa do Brasil — o volante fez duras críticas à metodologia de trabalho de Renato em entrevista ao Charla Podcast, em 2022.
“Eu trabalhei muito com o Renato [lá no Grêmio] também… zero trabalho. Zero, zero. É resenha. As pessoas falam: ‘Ah, mas dá resultado’. Depende […] O Renato ganhou muita copa lá no Grêmio e tal, mas vê o que ele fez no campeonato brasileiro? Nunca fez nada”, declarou Souza na ocasião.
Na mesma entrevista, Souza revelou mágoa por uma suposta perseguição de Renato a Zé Roberto durante o período no Grêmio. O volante afirmou que o treinador teria proibido cultos religiosos durante a concentração para afetar o meia.
“Com Renato, eu fiquei muito chateado com uma questão extra-campo lá no Grêmio. Quando Renato chegou, ele estava, de alguma forma, querendo afetar o Zé [Roberto]. O Zé sempre teve muita moral no Grêmio, e ele queria tirar o Zé, sei lá, se na época ele ainda tinha a mentalidade de querer ser ‘o cara’ no clube”, disse Souza. Ele completou:
“Querendo ou não, o Zé é o Zé. Não dá para você comparar o nível de carreira, por mais que o Renato tenha ganhado muitos títulos. E aí ele ficava com aquela implicância com o Zé. Por o Zé ser cristão também, a gente fazia reunião [de oração] sempre na concentração. Uma vez, ele [Renato] ficou sabendo e mandou acabar com a nossa reunião. Ele queria afetar o Zé”.
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