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·10 de dezembro de 2024
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Os uruguaios estão em alta no mercado. A terça-feira abriu com notícias de Palmeiras e Vasco atrás de talentos do futebol dos nossos vizinhos. Uma tendência no Brasil, que teve recorde de jogadores nascidos no Uruguai em 2024.
No caso do Palmeiras, o alvo é , destaque no Orlando City. O ponta, de 24 anos, vem de uma temporada de 20 gols e 6 assistências em 44 jogos.
Com a saída definida de Dudu, ídolo do Palmeiras, e com Estevão com dias contados antes de seguir para o Chelsea, o clube que investir pesado para reforçar as pontas. Facundo Torres poderá ser venda recorde para o Orlando, na casa dos 9,5 milhões de dólares (R$ 57,5 milhões).
Já o Vasco vai atrás de uma aposta do mercado uruguaio. , de 19 anos, defende o River Plate local. Lavega fez sua estreia profissional cedo, em 2021, mas foi apenas em 2024 que se firmou como grande nome, com 12 gols e 4 assistências em 37 partidas. O ponta já recebeu sondagens do Cruz-Maltino, que ainda está atrasado no planejamento para a próxima temporada por conta das negociações por técnico, e pela venda da SAF.
Recorde de uruguaios no Brasileirão de 2024
Buscar reforços estrangeiros se tornou em uma prática cada vez mais comum no Brasil. Os uruguaios estão entre as preferências, com um salto de jogadores nascidos no país nos últimos anos. Torres e Lavega podem reforçar o recorde de representantes uruguaios no futebol nacional, estabelecido em 2024.
No Brasileirão que se encerrou neste domingo, 29 jogadores do Uruguai fora a campo. O recorde anterior era de 2023, com 28 nomes. Com uma curiosidade: a marca de uruguaios no campeonato nacional só atingiu a casa dos dois dígitos em 2020, em uma rápida ascensão.
Apesar da história de grandes jogadores uruguaios no Brasil, como Hugo de León, Darío Pereira e Pedro Rocha, a presença de atletas do Uruguai no futebol nacional sempre foi escassa. No início dos pontos corridos, em 2003, apenas um jogador entrou em campo no Brasileirão - Diego Lugano, do São Paulo.
O número de representantes uruguaios no Brasileirão começou a crescer na última década, chegando aos 10 em 2020 e saltando para 20 dois anos depois. O talento charrua está em alta no mercado brasileiro e não parece que a tendência será revertida tão cedo...