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Papo na Colina

·24 de abril de 2024

Vasco associativo calcula salto para R$ 200 milhões de dívida

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Pedrinho, presidente do Vasco associativo, vem se preparando para divulgar o balanço financeiro referente a temporada de 2023. Tudo aponta que a dívida do clube aumentará de cerca de 25 milhões para algo em torno de 200 milhões de reais, segundo informações do ge.

Em uma das entrevistas de fim de mandato, ao canal Fanático Vascaíno, o então presidente Jorge Salgado tratava como “dívidas ocultas” alguns processos que “ainda não foram julgados pela Justiça e não estão contabilizados na dívida oficial”. São estes valores próximos de ou em fase de execução, segundo informações obtidas pelo ge, que vão fazer a dívida octuplicar.


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Salgado também disse que a tendência é de diminuir a participação de 30% para ter que pagar alguma dívida. O ex-presidente e a diretoria colocaram em contrato com a 777 Partners a previsão de venda de, por exemplo, 10% dos 30% que o clube ainda detém para ganhar R$ 100 milhões e tentar amortizar a dívida de aproximadamente R$ 200 milhões – contando, é claro, com deságio de 50% nas negociações com cada credor.

As dívidas, em maioria, são bem antigas. Muitos se referem a pendências com jogadores que jogaram no clube na última década, como Diego Souza, Eder Luis, Sandro Silva e até mesmo o treinador Dorival Junior. O novo vice-presidente de finanças de Pedrinho, Silvio Almeida, contava com o trabalho de advogados para levantar todos os valores.

O ge tentou contato com Silvio mas não obteve retorno, assim como o ex-presidente Jorge Salgado. O contrato com a 777 prevê possível emissão de debêntures conversíveis em ações para o pagamento de dívidas, mas dificilmente será encampada pela nova diretoria de Pedrinho.

Ainda antes da posse de Pedrinho em janeiro a relação era pouco amistosa com a SAF do Vasco e também com a sede americana da 777 Partners – recentemente houve a primeira reunião presencial em clima pouco harmonioso. Existem movimentos, ainda embrionários, para realizar movimento oposto – ou seja, comprar de volta participação acionária do futebol do clube.

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