Vasco assina contratos profissionais com Índia e Ju Pacheco, em ato pioneiro em seu futebol feminino | OneFootball

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·11 de fevereiro de 2022

Vasco assina contratos profissionais com Índia e Ju Pacheco, em ato pioneiro em seu futebol feminino

Imagem do artigo:Vasco assina contratos profissionais com Índia e Ju Pacheco, em ato pioneiro em seu futebol feminino

Pela primeira vez em 20 anos, o Vasco da Gama assinou, nessa sexta-feira (11), dois contratos profissionais em seu futebol feminino. Trata-se da volante Índia e da meia Ju Pacheco. Os contratos valem até dezembro de 2023. A ideia é que o clube capte patrocínios específicos para viabilizar exclusivamente a modalidade.

Joseane Bandeira da Silva, a Índia, tem 27 anos e chegou ao Vasco em 2020. A atleta, natural de Tefé (AM), chegou ao Rio de Janeiro para jogar no Duque de Caxias, em 2018, quando se destacou. Índia é conhecida pela sua versatilidade: é lateral direita de origem, mas também já atuou pela esquerda e no meio-campo. Em 2021, a lateral marcou três gols e deu quatro assistências.


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– Quero agradecer ao Vasco da Gama por me dar a oportunidade de assinar meu primeiro contrato profissional. Me sinto extremamente feliz e realizada. É um sonho, não só para mim, mas para outras meninas também. Faz muito tempo que o Vasco não tem contratos profissionais e a gente vê isso como uma melhora para o futebol feminino crescer cada vez mais – disse Índia.

Juliana Pacheco da Silva, a Ju Pacheco, 22 anos, nasceu em São Gonçalo (RJ) e é atleta do Vasco desde os 12 anos. A volante é a atual capitã da equipe comandada por Antony Menezes. Ju Pacheco marcou três gols na última temporada.

– Eu estou muito feliz. Esse ano completo 10 anos aqui no clube e é a primeira vez que tem contrato profissional para o futebol feminino. Fico feliz de ser a primeira e espero que mais meninas possam ter essa oportunidade – disse Ju Pacheco.

No mês passado, a diretoria cruzmaltina se pronunciou a respeito das denúncias de salários atrasados, falta de uniformes e corte na alimentação no futebol feminino do clube. À época, a atual gestão afirmou que buscava captar parcerias privadas para regularizar a situação.

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