Leonino
·20 de maio de 2025
Varandas ganhou mais um campeonato pelo Sporting, mas há quem lembre falhanços do Presidente

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·20 de maio de 2025
O Sporting conquistou o seu 25.º título de campeão da sua história, o terceira na era de Frederico Varandas. Ainda assim, Octávio Ribeiro lembra os falhanços do Presidente do Clube de Alvalade esta temporada, nomeadamente a escolha de João Pereira para treinador.
Num artigo de opinião publicado no jornal Record, o jornalista começa por comentar a possível constituição do plantel, em 2025/26, alertando para a possível repetição de más decisões: “Com Hjulmand escondido dos tubarões na penumbra de Gyokeres, e Pote apagado por uma lesão prolongada, talvez o Sporting consiga manter a coluna vertebral da equipa que conquistou dois campeonatos. Mesmo que Varandas consiga manter também Trincão, a esta estrutura faltará o elemento mais relevante. O ‘super-Gyokeres’ deve ser dado como perdido, mas Varandas não pode reincidir no erro que o levou a apostar em João Pereira por excesso de rigor economicista. Resvalou para a sovinice”.
O jornalista sugere que o Sporting pode contratar dois avançados para substituir Gyokeres: “Parte significativa das verbas obtidas com as vendas – a de Gyökeres, por todas – deve ser aplicada na valorização do plantel. Se Gyökeres parte, o Sporting terá de encontrar um substituto, que dificilmente estará à altura do sueco. Mas poderá jogar melhor de cabeça e reter a bola com a eficácia do abono de família atual. Essa aposta talvez até possa ser múltipla: um avançado capaz de reter a bola e com bom jogo de cabeça; outro que alongue o jogo. Rápido, com e sem bola”.
Octávio Ribeiro afirma que os leões serão favoritos à revalidação do título de campeão nacional: “Se o Sporting já está financeiramente apto a não colocar todos os ovos no cesto da dívida, então os rivais vão ter um problema grave. Será o Sporting quem parte à frente para o campeonato que lhe poderá dar o ‘tri’. Pote prometeu na euforia do novo título, o que terá de cumprir em campo. A época deverá ser de relançamento da carreira de um raro jogador. Pleno de criatividade e instinto matador. ‘Vamos ver’, disse em tom de promessa, perante o encantado mar verde”.
A terminar, Octávio Ribeiro faz ainda a antevisão à final da Taça de Portugal, entre Sporting e Benfica, marcada para o próximo domingo: “Neste grande embate, resta saber o que vai pesar mais. O Benfica precisa de reencontrar a ambição, depois de um jogo cinzento, de onde viu, à distância, o seu rival arrebatar-lhe a alegria, pelo segundo ano seguido. O Sporting precisa de refazer a concentração competitiva, depois da euforia, que ainda não terminou. São tarefas difíceis, de sinal oposto, as de Rui Borges e Bruno Lage no caminho para a glória que resta”.