Varandas explica silêncio sobre Pinto da Costa: «Seria uma hipocrisia» | OneFootball

Frederico Varandas, presidente do Sporting, abordou, numa extensa entrevista às plataformas oficiais do Sporting, os tópicos «mais quentes» no mundo leonino.

Desde as mudanças na estrutura, à entrada de Rui Borges, o dirigente «queixou-se» ainda da arbitragem e explicou, por fim, o silêncio após o falecimento de Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto. De recordar que André Villas-Boas, presidente dos portistas, deixou duras críticas pelo «silêncio» dos rivais de Lisboa.

«Fez-se muito mais barulho do que estava à espera. Fiquei surpreendido. Não se deve misturar as questões pessoais com as institucionais. O nosso silêncio foi uma questão institucional, não teve nada a ver com o presidente do Sporting, mas sim com a instituição Sporting Clube de Portugal. Se o Sporting não se identifica com alguém que, em vida, prejudicou seriamente o clube, a indústria do futebol e que não representa os nossos valores, seria uma hipocrisia mudar o que penso desse senhor, apenas por ele ter morrido. Não sou hipócrita e nunca vou ser», começou por dizer.

«Vou estar sempre do lado dos valores e princípios que defendo. Sei que muita gente não gosta bem de mim, mas é para o lado que durmo melhor. Nunca vou abdicar da forma de estar para que digam que sou simpático. Institucionalmente, o Sporting seria hipócrita e o Sporting não é hipócrita», concluiu Frederico Varandas.

Pinto da Costa, sublinhe-se, faleceu no passado dia 15 de fevereiro, aos 87 anos, e tanto Sporting como Benfica não apresentaram as condolências ao FC Porto.