Zerozero
·19 de dezembro de 2024
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Na gala de 'Prémios Stromp', Frederico Varandas, presidente do Sporting, abordou a saída de Rúben Amorim, garantindo que o respetivo acontecimento inesperado acabou por levar a mudanças de planeamento. O líder máximo dos leões falou, ainda, sobre os constantes problemas físicos da equipa.
«Um grande clube europeu chegou e o nosso treinador aceitou. A partir daqui, tudo o que estava planeado, mudou. Tínhamos planeado um fim de ciclo? Tínhamos. Seriam três campeonatos em cinco anos... O nosso treinador iria, depois, aceitar um novo projeto. O Sporting iria proceder a uma modificação. Iríamos iniciar um novo ciclo: terminar a época, sair dois, três jogadores, entrar cinco, seis, entrar um novo treinador e iniciar um novo processo, mesmo com dores de crescimento», referiu numa primeira instância.
«O Sporting não escolheu o timing do fim desse ciclo. A verdade é que em novembro o nosso treinador deixa o Sporting.... O que aconteceu ao Sporting, nunca aconteceu em Portugal... É a primeira vez que um treinador saiu, por sucesso, a meio de uma época. Muitos treinadores saíram para ligas e projetos superiores, mas nunca um clube perdeu um treinador a meio da época», acrescentou ainda.
O dirigente destacou, ainda, outros contratempos do plantel, associados a problemas físicos: «Dez dias antes de Amorim sair, perdemos o lateral Nuno Santos, no último dia, perdemos o Pote. Só nestes dois tinham acumulado em quatro épocas uma média de 27 golos e 21 assistências, mas a seguir Morita, depois Bragança, a seguir Inácio, pelo meio o guarda-redes titular também, St. Juste também e Quaresma lesionado. O Sporting teve cinco a seis titulares fora. Tenho memória, há dois anos, quando acabamos quarto - hoje poucos se lembram -, mas começámos o campeonato com onda de lesões nos centrais, jogamos muito com Marsá, Chico Lamba, etc.»