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·10 de março de 2020
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O meio-campista Antonio Valencia é uma raridade entre os jogadores de futebol do Equador, com carreira consolidada na Europa e condição de idolatria no Manchester United, um gigante da Inglaterra, onde foi bicampeão nacional e até capitão. Agora na LDU, adversária do São Paulo nesta quarta-feira (11), ele tenta levar esse sucesso ao seu país pela Copa Libertadores.
Fora do Equador desde o começo da década passada, quando surgiu no El Nacional e chamou a atenção do futebol europeu, Valencia tem lugar especial reservado entre os principais nomes da história do país. Na hora da comparação com outros, porém, pena por não ter uma passagem marcante em território sul-americano.
Os dois principais ídolos locais, por exemplo, sempre sobressaíram pelo desempenho na América do Sul. Alex Aguinaga, meia dos anos 90 e 2000, comandou o esquadrão que estreou o país em Copas, em 2002, por exemplo. Já Alberto Spencer, atacante das décadas de 60 e 70, é até hoje o maior artilheiro da história da Libertadores, com 54 gols marcados. Foi tricampeão do torneio e bicampeão mundial.
Capitaneando o projeto de devolver a Liga ao topo do continente, marca registrada pela primeira e única vez em 2008, Valencia assinou com o clube na metade do ano passado, disputando o segundo semestre do futebol local. Até agora sem gols marcados, mas se destacando pela imposição física mesmo aos 34 anos de idade. Ele foi um dos pilares do meio-campo na marcante vitória por 3 a 0 sobre o River Plate, na estreia dos equatorianos na competição. No Morumbi, terá a companhia do ex-corintiano Júnior Sornoza, ambos com a missão de travar o jogo de posse de bola do técnico Fernando Diniz. Experiência e força para dificultar a vida do São Paulo não vão faltar.