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Diário do Peixe

·19 de maio de 2022

Vaias e xingamentos nas cativas incomodam elenco do Santos

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Técnico Fabián Bustos não gostou das vaias no primeiro tempo (Créditos: Ivan Storti/ Santos FC)

A vitória do Santos contra o Unión La Calera, na Vila Belmiro, por 1 a 0, foi muito comemorada. O clube conseguiu os três pontos e agora depende apenas de suas forças para avançar de fase na Copa Sul-Americana. A decisão será no próximo dia 24, também em casa, contra o Banfield.


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Mas, internamento, um fato incomodou o elenco e a comissão técnica de Fabián Bustos. Antes mesmo da bola rolar, alguns torcedores nas cadeiras cativas da Vila Belmiro fizeram duras críticas e chegaram hostilizar jogadores santistas que se aproximavam do banco de reservas. Vaias ainda no primeiro tempo também causaram desconforto.

Bustos entende que o time precisa melhorar, mas vê o trabalho apenas começando. Vindo de uma classificação na Copa do Brasil e vivo em duas outras competições, o treinador argentino esperava contar com apoio unânime da torcida. Apesar das vaias na cativa, o técnico não generalizou.

Relatos apontam que alguns torcedores em volta tentaram acalmar os ânimos mais exaltados, mas sem sucesso. Após o gol de Lucas Barbosa, o técnico Fabián Bustos extravasou e respondeu membros da cativa.

“Um torcedor ou dois, três, não são a torcida. Santos é imenso, é do mundo. A torcida já viu coisas espetaculares com Pelé, Neymar, Pepe, Edu e todos. Nós estamos tentando fazer nosso trabalho de pouco a pouco, somando grãos de areia. Eu não consigo entender como num jogo que era pra terminar 3 ou a 4… A torcida não, mas alguns criticaram a mudança do Felipe Jonatan. Fez um grande jogo taticamente e no esforço, porque o jogo era para ser vencido desde o primeiro tempo. Isso não está bem, não está bem vaiarem e insultarem. Não tenho que responder, mas insultaram a mão. Não é Bustos ou Goulart, é o Santos”, disse o treinador.

“Se o jogo terminar sem o resultado, posso entender as críticas. Mas a equipe estava jogando bem. Os mesmos jogadores ganharam em Quito e hoje estamos na primeira colocação faltando um jogo. Esse mesmo time, porque todos somos um, passou na Copa do Brasil, que começou bem no Campeonato Brasileiro. Depois de quase cairmos no Paulistão. Não sei se há infiltrados, mas Santos é mais importante que qualquer pessoa. Somos todos Santos e queremos levá-lo ao mais alto possível. Se jogássemos mal, entenderíamos as críticas. Mas tentamos, acertamos a trave, criamos por dentro e por fora. Era um jogo para quatro gols. Foi um desabafo, não estou certo, mas fomos insultados por 15 minutos seguidos e respondi ao torcedor que identifiquei. O mais importante é o Santos, não é quem joga ou faz gol. Se estivermos com a torcida, melhor time seremos. Quanto mais otimismo melhor. A torcida nos ajuda a ganhar jogos até o último minuto. Nos apoiaram até o fim e conseguimos a sétima vitória seguida de mandante. Parecíamos que éramos criminosos ou roubando algo, mas só estávamos trabalhando”, completou.

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