Vágner Mancini lamenta expulsão de Éder, que resultou em nova derrota do América: “Era um lance desnecessário” | OneFootball

O técnico do América, Vágner Mancini, concedeu entrevista coletiva para os jornalistas após nova derrota pelo Campeonato Brasileiro, desta vez para o Grêmio, por 3×1, na Arena do Grêmio.

No início da entrevista, Mancini analisou a partida feita pelo time americano e o impacto causado pela expulsão do zagueiro Éder, após entrada temerária no atacante do Grêmio, Luiz Suárez:

“O América iniciou o jogo muito bem, fez seu gol, vencia a partida e estava bem organizado. A expulsão, de certa forma, num lance desnecessário. Ele já havia tomado amarelo em um lance desse tipo, acabou tomando o segundo amarelo nessa jogada. E isso sempre tem um impacto na partida. Optei por não fazer a mudança na equipe naquele momento, porque tinha o Lucas Kal que poderia fazer a função (de zagueiro). O segundo tempo foi diferente do primeiro, porque o Grêmio teve mais a bola no pé e isso acabou nos desgastando demais.”

Questionado sobre o que motivou as três mudanças na equipe, em relação à que enfrentou o Athletico Paranaense, e os 10 dias disponíveis de preparação para essa partida contra o Imortal, Mancini avaliou da seguinte forma:

“No gol, especificamente, a gente imaginava que a bola aérea seria muito forçada, devido a forma como joga o Grêmio, por isso optei pelo Cavichioli. Na zaga, a gente achou que o Éder teria uma marcação mais firme e uma movimentação melhor em relação ao Cristaldo e o Suárez. Como o Grêmio não tinha atacantes de velocidade, a gente tinha a intenção de subir a linha, e nisso o Éder vai melhor que o Wanderson. E a entrada do “Emma” (Martínez), foi devido a entrada que ele fez contra o Athletico Paranaense. Naquele jogo ele entrou muito bem e deu vida a nossa equipe. E hoje ele fez mais um bom jogo, apesar das dificuldades.”

Por fim, Mancini analisou a sequência do Coelho no Brasileirão, onde receberá o Internacional, de volta a Arena Independência, no próximo sábado (25):

“Jogar no Independência é importante porque a gente tem o calor do torcedor e o campo a nosso favor. Mas do outro lado, tem um Internacional, que talvez, não seja aquela equipe que a gente enfrentou na Copa do Brasil. Certamente o Mano (Menezes) está analisando nossa equipe e vai nos dificultar o jogo ao máximo…”

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