Uruguai x Holanda: a superioridade da Laranja Mecânica | OneFootball

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·17 de novembro de 2020

Uruguai x Holanda: a superioridade da Laranja Mecânica

Imagem do artigo:Uruguai x Holanda: a superioridade da Laranja Mecânica

Nesta terça-feira (17), a Coluna Marcas da Copa contará sobre o confronto entre Holanda e Uruguai. As equipes se enfrentaram em uma partida válida pela semifinal da Copa do Mundo de 2010. As duas seleções mereciam se classificar para a final, entretanto só tinha vaga para mais um plantel. Portanto, era de se imaginar que seria um grande jogo. E realmente foi. Além de bom, foi muito emocionante e contava com a presença de grandes destaques do Mundial, como Diego Forlán, Wesley Sneijder e Arjen Robben.

AS EQUIPES

URUGUAI

Primeiramente, é preciso destacar o grande trabalho do treinador Óscar Tabárez, que se iniciou em 2006, e ainda dura até hoje. O técnico celeste montou um esquema em que a defesa era muito forte e difícil de se entrar, com destaque para Diego Godín. E na frente, o trio formado por Luis Suárez, Edinson Cavani e Diego Forlán, decidiam para a Celeste. Por outro lado, o camisa 9 não atuou contra a Holanda, porque estava suspenso.


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Até aquele momento, os Charruas haviam jogado cinco partidas, vencido três e empatado duas. Ou seja, estava invicto na Copa. O plantel colecionava boas atuações, com destaque para Diego Forlán, que fazia o melhor Mundial de sua vida. O Uruguai chegava com uma “zebra” nas semifinais, porque antes da competição, o esquadrão celeste não estava entre os favoritos.

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HOLANDA

A Laranja Mecânica chegou para o Mundial com mais uma grande safra, sonhando em conquistar a primeira Copa do Mundo. O time de Bert Van Marwijk não era tão genial quanto o Carrossel Holandês de 74, mas possuía grande talentos. Em destaque: Robin Van Persie, Arjen Robben, Wesley Sneijder e Dirk Kuyt. Até a semifinal, a Holanda havia atuado por cinco jogos e venceu todos eles, com muita autoridade.

O esquadrão de Bert Van Marwijk jogava no esquema 4-2-3-1, em que os volantes priorizavam ficar na defesa, e Giovanni Van Bronckhorst apoiava com mais frequência que Khalid Boulahrouz. O quarteto de ataque da Holanda não tinha tantas obrigações defensivas, porque o sistema defensivo já estava bem protegido. Portanto, o foco deles era brilhar na frente.

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A BOLA ROLA PARA URUGUAI E HOLANDA

1° TEMPO

Desde os primeiros minutos, foi “lá e cá“, tanto a Celeste quanto o Carrossel Holandês buscavam abrir o placar. Até que aos 17′, Giovanni Van Bronckhorst chutou de longa distância e acertou o ângulo, fazendo um golaço. Para muitos, o tento mais bonito da Copa do Mundo de 2010. O Uruguai vinha bem na partida, mas “sentiu o gol” e, com isso, a Holanda cresceu no jogo.

O duelo foi esquentando com o passar do tempo, tomando “a cara” de um embate decisivo. A Laranja Mecânica estava dominando as ações do jogo, entretanto a Celeste não estava morta. E, próximo ao fim da primeira etapa, Diego Forlán arrematou de esquerda, empatando. O chuto foi de longa distância, parecia que era defensável, porém a curva enganou Maarten Stekelenburg.

2° TEMPO

Os últimos 45 minutos do jogo se iniciavam, e a emoção tomava conta da Cidade do Cabo. Foi muito disputado do começo ao fim, e de cara o início da segunda etapa foi muito travado. As equipes buscavam o ataque, mas ao mesmo tempo não se arriscavam, porque qualquer erro poderia ser crucial. Aos 70′, Sneijder limpou a jogada pela esquerda e finalizou no canto inferior esquerdo, colocando os europeus na frente novamente.

A Holanda se empolgou, e, após cruzamento de Kuyt, Arjen Robben ampliou a vantagem. Os minutos foram passando, e parecia mais fácil o Carrossel Holandês fazer mais um do que o Uruguai encostar no placar. Por outro lado, a Celeste não desistiu em nenhum momento. Assim, nos acréscimos descontou com Maxi Pereira. Porém, já era tarde, e logo na seguida o juiz encerrou o confronto. Como resultado, a Laranja Mecânica se classificou para a grande final.

Foto Destaque: Reprodução/AFP/Globoesporte

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