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·28 de maio de 2025

URGENTE: SÃO PAULO PRESTA SUPORTE A BOBADILLA, MAS ANUNCIA QUE JOGADOR PASSARÁ POR MEDIDAS EDUCATIVAS

Imagem do artigo:URGENTE: SÃO PAULO PRESTA SUPORTE A BOBADILLA, MAS ANUNCIA QUE JOGADOR PASSARÁ POR MEDIDAS EDUCATIVAS

Paraguaio recebeu apoio do Tricolor (Omar Vega/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Demorou, mas o São Paulo se pronunciou no início da tarde desta quarta-feira (28) sobre a acusação de xenofobia sofrida pelo seu volante Bobadilla por parte do lateral-esquerdo Navarro, do Talleres, no confronto entre as equipes realizado na terça-feira (27), no Morumbi, pela Copa Libertadores.

No texto, o clube do Morumbi anunciou que prestará todo o suporte necessário, mas obrigará o seu jogador a passar pro medidas educativas para que o episódio não se repita.

"Em relação ao nosso atleta Bobadilla, que, ao longo de sua carreira, não apresentou histórico de conduta disciplinar negativa - ao contrário, sempre pautou sua trajetória pelo profissionalismo - entendemos ser fundamental que o Clube ofereça suporte institucional. O Clube providenciará que ele seja devidamente orientado por meio de medidas educativas que serão conduzidas pela área de compliance", diz.

Ainda no texto, o Tricolor diz que acompanhará o caso e que colaborará no que for preciso com as autoridades.

"O São Paulo Futebol Clube, por meio desta nota oficial, reafirma seu compromisso com os princípios de respeito, igualdade e inclusão, pilares fundamentais que norteiam suas atividades esportivas e institucionais", diz.

"Em face dos acontecimentos ocorridos durante a partida contra o Club Atlético Talleres, válida pela CONMEBOL Libertadores, o Clube informa que está acompanhando atentamente a apuração dos fatos pelas autoridades competentes, colaborando integralmente com as investigações em curso", completa.

"O São Paulo FC reitera que repudia veementemente qualquer manifestação de discriminação, preconceito ou intolerância, seja ela de natureza racial, étnica, nacional ou de qualquer outra forma", completa.

"O Clube permanece à disposição das autoridades e das entidades esportivas para quaisquer esclarecimentos adicionais e reforça seu compromisso contínuo com a promoção de um ambiente esportivo pautado pelo respeito mútuo e pela dignidade humana", acrescenta.

A confusão começou aos 41 minutos do segundo tempo, enquanto o São Paulo comemorava o segundo gol. Bobadilla e Navarro discutiram. O jogador do Talleres ameaçou deixar o jogo e chegou a chorar, literalmente. Acabou consolado até mesmo por jogadores do Tricolor e pelo árbitro.

Navarro e outros integrantes do elenco e comissão técnica do adversário foram até o posto da Polícia Militar no Morumbi relatar o ocorrido e denunciar o paraguaio do Tricolor.

Após a partida, Luciano foi o primeiro a ir de encontro a Bobadilla e tirou o paraguaio de campo correndo para evitar maiores problemas.

A PM chegou a ir ao vestiário do São Paulo para colher o depoimento de Bobadilla, mas o jogador deixou o estádio tão logo saiu de campo.

Após a partida, o jogador do Talleres foi às redes sociais e contou sobre o ocorrido.

"Quisera poder ter em minhas mãos a solução para o problema de fome pelo qual passa o meu país. Espero que Deus me dê abundância para poder ajudar. Mas não creio que pode se fazer muito contra a pobreza mental", escreveu.

"Nunca me envergonharei das minhas raízes, irei até as últimas consequências frente ao ato de xenofobia que vivi hoje no Brasil com Bobadilla", completou.

Vale lembrar que no grupo do São Paulo da Libertadores teve um exemplo de jogador punido (por quatro meses) pela Conmebol por xenofobia: Pablo Ceppelini, do Alianza Lima.

Segundo a Conmebol, o jogador uruguaio infringiu o artigo 15.1 do código disciplinar da entidade, que proíbe qualquer atitude que "menospreze, discrimine ou atente contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas por motivos de cor da pele, raça, religião, origem étnica, gênero ou orientação sexual".

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