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·31 de janeiro de 2025

Uns já respiram, outros ainda suspiram

Imagem do artigo:Uns já respiram, outros ainda suspiram

A primeira vitória tem um sabor especial! Que o diga o técnico Hugo Oliveira. Após seis partidas no comando técnico do FC Famalicão, o mister de 45 anos conheceu (finalmente) uma textura mais doce, diante do Boavista (0-2), no Estádio do Bessa.

Ambas as formações partiam para este encontro em ciclos bastante negativos. Contudo, foram os forasteiros a trazer a botija de oxigénio para casa, mostrando-se sempre mais clarividentes no último terço. O atrevimento foi o ingrediente secreto utilizado para a conquista de três preciosos pontos. Uns respiram melhores que outros...


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Um checo e uma estreia a marcar oportuna

Com muitos condicionalismos no que toca a eventuais opções - com destaque especial para a ausência de Seba Pérez na convocatória -, os meninos axadrezados foram chamados a ação.

Para além de Joel Silva, Pedro Gomes, Gonçalo Almeida e Manuel Namora, habituais titulares na presente temporada, também Alexandre Marques integrou as escolhas iniciais de Bacci no centro da defesa. O atleta de 19 anos estreou-se, assim, no onze inicial, depois de uma curta apresentação futebolística na Pedreira.

Já Hugo Oliveira, no outro canto da sala, operou três mexidas no 4-2-3-1 vincado. Rafa Soares, Mathias de Amorim e Sorriso seguiram diretamente para o terreno de jogo, em detrimento de Lucas Calegari, Mirko Topic e Gil Dias. A verdade é que as alterações na frente de ataque surtiram efeito imediato, com o  camisola '7' dos famalicenses em grande plano.

O extremo brasileiro, depois de um excelente apontamento individual, pegou na régua e no esquadro para calcular a posição exata de Václav Sejk. O ponta de lança checo, com frieza, desviou a bola de César, que nada conseguiu fazer para travar o primeiro tento do ex-Zaglebie Lubin no novo projeto.

Os minutos que se sucederam até ao intervalo ficaram marcados por pouca energia, pouca magia, com a vontade de ambos os conjuntos a não se traduzir em ocasiões flagrantes. Róbert Bozeník, com algumas movimentações disruptivas, procurou ser o sinal do inconformismo, mas as decisões do eslovaco no último terço não foram as melhores.

Corredor da morte

Os visitantes voltaram á carga na segunda metade, explorando um futebol muito vertical, adaptado à grande capacidade de aceleração dos intervenientes presentes no corredor. Foi desta forma que a vantagem foi ampliada. Aos 55', Rodrigo Pinheiro galgou metros pela direita e, posteriormente, encontrou Gustavo Sá numa zona privilegiada. O jovem meio-campista não se fez rogado.

A margem no resultado podia ter sido aumentada, minutos mais tarde, não fosse uma intervenção assombrosa de César ao disparo violento e colocado de Sorriso. Se havia inspiração na baliza axadrezada, o mesmo não se pode dizer dos restantes setores. Uma notória falta de química...

Miguel Reisinho ainda tentou pegar no jogo, mas o coletivo não conseguiu oferecer as linhas de passe necessárias para a condução de jogo ser fluída. Desta forma, a formação pintada a laranja soube gerir o ritmo dos acontecimentos a seu belo prazer, sem o receio de um eventual percalço.

Com este resultado, o FC Famalicão ascendeu ao nono posto da tabela classificativa, com 20 pontos. Já o Boavista é lanterna vermelha do campeonato nacional, com apenas 12 pontos somados até ao momento.

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