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·13 de novembro de 2020

Un día como hoy: Cruzeiro era tricampeão brasileiro

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O Cruzeiro no ano de 2013 foi um time que ficou marcado na história do Brasileirão nos pontos corridos. A campanha de 76 pontos teve 77 gols marcados, 23 vitorias, sete empates e oito derrotas. A equipe do então treinador Marcelo Oliveira sobrou desde que assumiu a liderança. Hoje, o tricampeonato brasileiro da Raposa completa sete anos.

A série un día como hoy relembra grandes momentos, títulos, fatos, campanhas do futebol da sul-americano. A data de hoje, o dia 13 de novembro de 2020, é o sétimo aniversário daquela conquista do Cruzeiro, que até hoje é o único time a vencer todos os adversários em uma edição de pontos corridos do Brasileirão.


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Para entender aquela conquista da Raposa, é necessário retornar aos anos anteriores. O Cruzeiro tinha sido campeão brasileiro em 1966, reconhecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2010, e em 2003. Assim, entrou na década de 2010 como um bicampeão nacional. Porém, os últimos anos não tinham sido os melhores para o time da Raposa.

Entre 2003 e 2013, o time não havia conquistado nada fora de Minas Gerais, sendo cinco vezes campeão mineiro no período. As melhores campanhas fora do cenário estadual foram o vice-campeonato da Libertadores em 2009 para o Estudiantes e o vice-campeonato brasileiro para o Fluminense em 2010. A carência de títulos era grande. Após o final do mandato de Zezé Perrella, em 2011, Gilvan de Pinho Tavares fez o projeto para ser campeão novamente.

O primeiro ano foi para realizar algumas contratações e escolher o treinador. Ao fim do ano e de um Brasileirão sem grandes emoções, veio o pacote de reforços e Marcelo Oliveira para comandar. Além disso, tinha a volta ao Mineirão reformado para a Copa do Mundo de 2014. No primeiro período da temporada, a equipe foi vice-campeã mineira e foi para a principal competição nacional sem muita atenção.

O começo de campanha não foi o ideal, em seis jogos, foram somente duas vitórias e a incerteza do que viria. A virada começou no Mineirão e no Morumbi. Contra Náutico e São Paulo foram duas vitórias por 3 a 0 e a possibilidade de assumir a liderança no clássico. Contra o Atlético Mineiro, goleada por 4 a 1. Depois, teve outra queda de rendimento e alguns tropeços para Fluminense, Santos e Grêmio.

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A partir 15ª rodada, foram oito vitórias seguidas para conquistar o primeiro turno e disparar na liderança. O jogo capital dessa sequência foi o 3 a 0 sobre o Botafogo no Mineirão, adversário direto naquele momento pelo título. A quebra da invencibilidade depois de 12 partidas foi no Mineirão para o São Paulo. Essa foi a primeira derrota da Raposa após a reinauguração do estádio. Na rodada seguinte, revés no clássico do Independência por 1 a 0 para o Galo.

Passadas 32 rodadas, somente dois times não tinham sido derrotados pelo Cruzeiro, Santos e Grêmio. Caso vencesse os dois, o time de Marcelo Oliveira tinha a oportunidade de ser campeão com quatro rodadas de antecedência. O primeiro desses jogos foi na Vila Belmiro e Everton Ribeiro fez um golaço para dar os três pontos. A partida do Mineirão contra o Tricolor Gaúcho foi para coroar (ou quase) a campanha.

O Grêmio era um ótimo time e viria a ser vice-campeão naquele ano. Era uma final dentro dos pontos corridos e caso o Athletico Paranaense tropeçasse, o Cruzeiro sairia campeão com a vitória. O 3 a 0 – com gols de Borges, Willian e Ricardo Goulart – foi suficiente para o Mineirão festejar e já gritar tricampeão. Só que os paranaense venceram e a festa foi adiada.

No dia 13 de novembro de 2013, o adversário para que o Cruzeiro confirmasse o título era o Vitória, no Barradão, pela 34ª rodada. O time mineiro abriu o placar com Willian aos 36 do primeiro tempo. A vitória nem se fez necessária porque o Athletico perdeu para o Criciúma enquanto a partida de Salvador estava no intervalo. Mas o Cruzeiro manteve o ritmo. Tomou o empate com Dinei aos 5 e Júlio Baptista e Ricardo Goulart deram números finais ao jogo. Vitória 1-3 Cruzeiro e Raposa tricampeã nacional há sete anos no Barradão.

O time do tri quebrou, além do jejum de 10 anos sem título nacional, cinco recordes até aquele momento: o de melhor ataque (77 gols), o de mais vitórias seguidas (oito), campeão com maior antecedência empatado com o São Paulo de 2007 (quatro rodadas), mais vitórias também empatado com o Tricolor do Morumbi de 2007 (23) e o único a vencer todos os rivais em uma única edição.

Foto de capa: Revista Placar

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