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·30 de maio de 2024

Uma questão de insistência

Imagem do artigo:Uma questão de insistência

O favoritismo de Portugal era evidente, a exibição do conjunto luso foi claramente superior à da Polónia, mas a verdade é que foi só com uma ligeira dose de sofrimento à mistura que Portugal conseguiu carimbar o bilhete para as meias-finais do Campeonato da Europa Sub-17. Tal feito foi conseguido após um triunfo por 2-1 na partida desta quinta-feira.

Agora, o conjunto orientado por João Santos tem encontro marcado com a Sérvia, num jogo que está agendado para domingo.


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Início de sonho

Montado no seu habitual 4-3-3, Portugal chegou ao golo numa altura em que alguns adeptos ainda se instalavam nas bancadas do estádio em Larnaca. Na sequência de boa jogada do ataque luso pela esquerda, Eduardo Felicíssimo aproveitou da melhor forma uma 'sobra' à entrada da área para desferir um potente remate. A bola ainda sofreu um desvio num jogador adversário, mas acabou por se alojar mesmo no fundo das redes polacas.

A partir daqui, tudo indicava que a formação portuguesa iria conseguir um triunfo folgado, até porque Rodrigo Mora e Geovany Quenda abriraram o livro e começaram a criar perigo com frequência. No entanto, a maior inimiga de Portugal- leia-se «falta de eficácia»- começou a complicar a vida aos jovens lusos. Eduardo Fernandes e Gabriel Silva estiveram particularmente desinspirados na hora de atirar à baliza, num cenário que motivou os polacos.

Assim, a Polónia acabou por chegar ao empate numa das poucas vezes em que se aproximou da baliza de Diogo Ferreira: na sequência de um lançamento lateral pela esquerda, a bola sobrou para Michael Izunwanne e o avançado não se fez de rogado, batendo assim o guarda-redes português.

Até ao intervalo, Eduardo Fernades e Geovany Quenda ainda atiraram à barra, mas o marcador não sofreu alterações.

Com felicidade também vale

Os minutos iniciais da etapa complementar foram uma cópia quase perfeitos dos primeiros 45 minutos: Portugal, embalado pelo talento dos jogadores da frente de ataque, criou bastante perigo, mas houve sempre algo a falhar na hora de atirar à baliza. Permita-nos reformular a frase, caro leitor. "Sempre" até aos 59 minutos...

Num lance em que Rodrigo Mora serviu Geovany Quenda com mestria após conduzir o esférico durante vários metros, o extremo do Sporting permitiu a defesa do guarda-redes adversário. No entanto, aí surgiu a ponta de sorte que Portugal não vinha tendo até aí: num lance algo confuso, Rodrigo Mora beneficiou de um ressalto e viu a bola entrar na baliza adversária. Estava assim feito o quarto golo do jogador do FC Porto neste Euro Sub-17.

Os minutos foram passando e o cansaço foi tomando conta dos jogadores portugueses. Somando a isto o facto de Portugal ter perdido vários lances de golo cantado- Gabriel Silva, que fez uma excelente partida, desperdiçou alguns lances na cara do guarda-redes adversário-, a Polónia foi acreditando nos minutos finais.

Ainda assim, as tentativas polacas não tiveram consequências práticas- o melhor que conseguiram foi um remate à malha lateral da baliza de Diogo Ferreira- e Portugal pôde festejar. Como ponto negativo fica apenas a lesão de Rafael Mota. (Durante a transmissão do jogo houve a indicação de que Geovany Quenda teria visto um cartão amarelo, num cenário que o impediria de defrontar a Sérvia. No entanto, a UEFA confirmou ao Canal 11 que tal não aconteceu)

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