Uma informação sobre a passagem de D’Alessandro no Inter | OneFootball

O dia 30 de julho está marcado para sempre na memória dos colorados.

Há exatos 17 anos, em 2008, um argentino desembarcava em Porto Alegre com cara de poucos amigos, mas com futebol suficiente para se tornar um dos maiores ídolos da história do Sport Club Internacional: Andrés D’Alessandro.

Contratado junto ao Zaragoza, após passagens por Wolfsburg, Portsmouth e San Lorenzo, D’Ale chegou sob desconfiança.

Mas bastaram poucos jogos para conquistar a torcida com sua raça, habilidade e personalidade. O camisa 10 argentino fez história com a camisa vermelha: foram 518 jogos, 92 gols e 64 assistências, números que só reforçam seu impacto dentro de campo. Mas os troféus são ainda mais expressivos.

D’Alessandro empilhou títulos pelo Clube do Povo: uma Libertadores (2010), uma Sul-Americana (2008), uma Copa Suruga (2009), duas Recopas Sul-Americanas (2007 e 2011), além de nada menos que sete Campeonatos Gaúchos e duas Recopas Gaúchas.

Mais do que isso, o gringo se tornou a voz da torcida dentro de campo. Foi capitão, líder, referência técnica e emocional. Mesmo nos momentos difíceis, como rebaixamentos e crises internas, D’Ale nunca fugiu da responsabilidade e sempre representou o Inter com orgulho.

A relação com o clube é tão intensa que ele se naturalizou brasileiro, teve duas despedidas em jogos oficiais e hoje continua envolvido com o futebol — mas eternamente lembrado pelos colorados como El Cabezón, o eterno maestro do Beira-Rio.

D’Ale não foi só jogador. Foi símbolo. Foi história. Foi o Inter em carne, osso e raça.