JB Filho Repórter
·06 de abril de 2023
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·06 de abril de 2023
Na coletiva que deu antes do jogo na Colômbia, ao falar sobre reforços, o presidente Barcellos se defendeu dizendo que o Inter não estava perdendo contratações para outros clubes. Que em 95% dos casos tentados, as contratações tentadas não aconteciam porque os clubes que detinham os atletas não os liberavam de jeito nenhum.
Essa declaração vale pro Cuéllar, pro Pituca e mais recentemente o Martegani, por exemplo. Todos foram tentados, mas não tiveram liberação das suas equipes de origem.
Na real, os dois que eu tenho certeza que o Inter fez proposta e acabou perdendo a concorrência foram o volante Lucas Romero, que preferiu ir pro México, e o atacante Ademir, que parou no Bahia.
Reprodução
E aí vem a informação. O parceiro Eduardo Gabardo postou na sua coluna em GaúchaZH, o porquê do negócio pelo Ademir não sair.
Segundo ele, o Ademir recebia R$ 200 mil no Galo. O Inter ofereceu R$ 300 mil pro atacante e estava começando a conversar com o Atlético para viabilizar uma liberação. Foi quando o Bahia chegou, pôs R$ 400 mil de proposta ao jogador e mais R$ 13 milhões (2,5 milhões de euros) para a direção mineira.
Diante deste cenário, o presidente Barcellos se viu obrigado a sair do negócio. O entendimento no Beira-Rio é que era mais do que poderiam ou deveriam pagar.
Repercuto essa informação aqui porque é isso que a direção colorada está querendo comunicar com o torcedor. Que eles não perderam concorrências. Quem não veio, foi porque não tinha como ser liberado ou as quantias ficaram muito acima do que era o justo pagar.