Zerozero
·29 de dezembro de 2024
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·29 de dezembro de 2024
Zero derrotas em Vila do Conde, em 2024. O Rio Ave regressou às vitórias na receção ao Nacional (2-1) e a casa vilacondense continua uma autêntica fortaleza para o conjunto orientado por Petit. A última derrota em casa, sublinhe-se, foi no dia 29 de outubro de 2023 (!).
Do lado visitante, as dificuldades a jogar longe da Madeira continuam: zero triunfos fora de casa no campeonato, esta temporada, para a equipa insular.
Com este resultado, o Rio Ave salta para a 10ª posição (19 pontos), enquanto os insulares permanecem no 15º posto (13 pontos).
45 minutos muito bem disputados em Vila do Conde. Por vezes, com alguns excessos de confiança - que originou lances perigosos (e golos) -, não obstante, com muitos remates e ambição de ambos os lados. Ninguém se mostrou satisfeito com o pontinho e nós - espetadores - agradecemos.
Depois de 25 minutos com uma série de remates de ambos os lados - Rio Ave, ainda assim, mais capaz de colocar Lucas França em ação - e de uma grande ameaça de Clayton aos 13' - bela defesa do guardião brasileiro -, o golo.
Aos 26', na sequência de um canto, a primeira grande falha de concentração. O cruzamento foi tenso, a defensiva nacionalista ficou a olhar e Clayton, após alguma confusão, cabeceou para o primeiro da partida. A partir daqui, os homens da Madeira procuraram responder, pressionaram mais alto e colheram os frutos oito minutos depois.
Tomich aproveitou um erro (nova desconcentração) de Patrick William em zona proibida e Bruno Costa, de fora de área, fez o golo da tarde: que TIRO do médio português [vale a pena ver].
Segunda parte bem distinta. O Rio Ave entrou com mais personalidade, maior iniciativa e vontade de comandar o jogo e segundo o golo foi apenas uma questão de tempo. De resto, do lado visitante, a equipa orientada por Tiago Margarido não conseguiu permanecer disponível - e fisicamente capaz - para responder à carga ofensiva rioavista.
Apesar disso, nota de destaque para a capacidade de antecipação de Ulisses - muito forte nos duelos, ainda que Clayton tenha sido uma tremenda dor de cabeça ao longo de todo o jogo - e para Rui Encarnação - substituiu o lesionado Lucas França ao intervalo - que adiou ao máximo o golo dos vilacondenses.
Apesar de tudo, depois de uma série de tentativas - Clayton e Pohlmann entre os mais perigosos -, foi, mais uma vez, a bola parada a desequilibrar. Num canto, Aderllan saltou mais alto que todos e Bruno Costa - apesar de estar de costas para a bola - acabou por desviar o cabeceamento com o braço.
De grande penalidade, Clayton - novamente - não vacilou e atirou o Rio Ave para a frente do marcador. Até final, o emblema madeirense esteve muito por cima - teve algumas oportunidades para empatar -, mas o Rio Ave - também com alguma felicidade à mistura - conseguiu segurar o triunfo.