Um travão no <i>Kroos control</i> | OneFootball

Um travão no <i>Kroos control</i> | OneFootball

Icon: Zerozero

Zerozero

·30 de abril de 2024

Um travão no <i>Kroos control</i>

Imagem do artigo:Um travão no <i>Kroos control</i>

Arrancaram, esta terça-feira, as meias-finais da atual edição da Liga dos Campeões e justo será dizer que o jogo esteve à altura da ocasião!

Numa noite em que Bayern München e Real Madrid se agigantaram em fases distintas, ninguém conseguiu segurar a vantagem e o duelo terminou com um 2-2 no marcador. Será decidida em solo espanhol, a vaga na final.


Vídeos OneFootball


Esta primeira mão trouxe um gigantesco Kroos, que tudo controlou no regresso a uma casa conhecida, e um ainda maior Vinícius, que personifica totalmente o clube merengue nesta competição. Já o Bayern apoiou-se menos em estrelas (foi o melhor coletivo), mas viu Kim Min-jae riscar o bom trabalho com erros nos dois golos.

Pensamento alemão, efeito espanhol

O nível exibicional do Real Madrid não é um indicador fiável para o desfecho do jogo em que a equipa está a participar. Quando falamos de rondas adiantadas de Liga dos Campeões, muito menos fiável é! A camisola blanca parece ter sido desenhada para sair imaculada dos grandes palcos, mesmo em dias que parecem propícios a nódoas difíceis.

Já tinha corrido dessa forma na ronda anterior, frente a um Manchester City que rematou 30 vezes antes de cair nos penáltis. Não se esperava que fosse assim desta vez, frente a um Bayern que mesmo em casa não detinha qualquer favoritismo, até que o duelo arrancou e, aos 40 segundos do mesmo, Lunin já tinha sido forçado a um paradón à queima-roupa.

Foi Sané o autor desse primeiro remate da equipa de Tuchel, que entusiasmou a Allianz Arena com uma boa entrada em campo. Seguiram-se Kane, Musiala e Müller nas tentativas de golo de um Bayern dominante, mas o Real Madrid só precisou de um... Toni Kroos no passe - absolutamente brilhante, diga-se - e Vini Jr na finalização.

Reviravolta riscada

Os bávaros saíram para o balneário cabisbaixos, uma vez que o marcador não representava a superioridade que demonstraram durante largos minutos, mas Tuchel, que vai queimando os últimos cartuchos no clube, soube reanimar a equipa. Com Guerreiro já em campo, bastaram pouquíssimos minutos para a virada caseira.

Corria o 53º minuto quando Leroy Sané encarnou uma visão divina para os adeptos do seu clube. Tal e qual Arjen Robben no seu auge, recebeu junto à linha direita, conduziu e cortou para dentro antes de firmar um golaço de pé esquerdo. Quatro minutos depois, Harry Kane consumou uma inesperada reviravolta com um penálti conquistado por Musiala. Magia de Champions!

Já se esperava um bom desfecho para o Bayern, prestes a tornar-se apenas na segunda equipa a bater o Real em 2023/24, quando Kim Min-jae puxou o tapete. O central ex-Napoli, que já tinha pecado no primeiro golo, fez falta sobre Rodrygo e cedeu uma grande penalidade que Vini Jr atirou para o 2-2.

O bis do brasileiro, herói uma vez mais nestas fases adiantadas da liga milionária, deixa tudo para decidir em Madrid, na próxima quarta-feira...

Saiba mais sobre o veículo