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·16 de agosto de 2025

Um regresso auriverde à Primeira Liga… com dois pés esquerdos

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O CD Tondela regressou à I Liga com a ambição de lutar pela manutenção, mas as primeiras duas jornadas deixaram claro um problema crónico: a ineficácia ofensiva. Frente a SC Braga e FC Famalicão, os beirões criaram oportunidades claras, mas não conseguiram transformar a posse e o domínio em golos, pagando caro por cada erro de finalização.

No segundo jogo a história repetiu-se. O Tondela terminou a partida com mais remates (15), mas apenas quatro enquadrados com a baliza. Criou uma grande oportunidade e viu duas bolas embaterem nos ferros, sempre sem sucesso na hora de finalizar.


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Mais uma vez, os golos surgiram do lado contrário. Simon Elisor aproveitou uma situação pontual para marcar o único golo do jogo, numa clara ironia estatística. Miro e Yarlen continuaram a desperdiçar ocasiões que poderiam ter mudado completamente o rumo do encontro, reforçando a sensação de que os avançados ainda não conseguiram adaptar-se ao ritmo da Primeira Liga.

Domínio que não se traduz em golos

O padrão é evidente: o Tondela consegue criar situações de perigo, mas a falta de pontaria e a decisão errada na hora de rematar transformam momentos promissores em frustração. Os adversários, por sua vez, são cirúrgicos, aproveitando cada falha e mantendo a equipa beirã sem pontos após duas jornadas.

O desafio que se segue não facilita: o Tondela viaja agora até ao Estádio da Luz para defrontar o SL Benfica. A qualidade defensiva das águias e a pressão em casa representam mais um teste difícil para uma equipa que já sofre com a eficácia ofensiva e que tema uma terceira derrota consecutiva no campeonato. Converter oportunidades em golos será ainda mais complicado num palco tão exigente, aumentando a responsabilidade e a pressão sobre os avançados.

Se a equipa quiser inverter este cenário e lutar de forma consistente pela manutenção, Miro, Yarlen e, claro, a restante equipa, terão de encontrar rapidamente o instinto letal que uma equipa com fome de golos precisa. Sem a eficácia de um plantel, as oportunidades continuarão a surgir… e a serem desperdiçadas.

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