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·01 de agosto de 2025

Um Flamengo muito burro foi vítima da própria burrice

Imagem do artigo:Um Flamengo muito burro foi vítima da própria burrice
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Existe um vídeo, relativamente famoso na internet, em que o cantor Caetano Veloso, durante uma entrevista, reage de maneira um tanto quanto indignada diante de uma das perguntas.

“Você é burro, cara, que loucura, como você é burro. Que coisa absurda. Isso aí que você disse é tudo burrice. Eu não consigo gravar muito bem o que você falou, porque você fala de uma maneira burra.”


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E ainda que o que aconteceu hoje no Maracanã, diante de mais de 60 mil torcedores, tenha sido uma partida de futebol e não uma entrevista coletiva, a resposta do artista baiano oferece sim uma descrição fiel do que foi a atuação rubro-negra.

Porque na derrota por 1x0 para o Atletico-MG, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, o Flamengo foi, acima de tudo e de ponta a ponta, muito burro.

A burrice já começou pela escalação de Filipe Luís, que após comprovar diversas vezes que seu time é incapaz de funcionar sem um meia de criação, colocou o time em campo sem um meia de criação pra ver se ele funcionava. Para a surpresa de absolutamente ninguém, não deu certo.

Nesse meio de campo, é claro, estava Allan, um dos jogadores mais burros a já vestir a camisa rubro-negra, um homem incapaz de um pensamento coerente, desprovido de traços básicos de cognição, um verdadeiro elo perdido entre a batata com perninha de palito e o cachorrinho feito com rolo de papel higiênico, mas sem o senso tático de nenhum dos dois.

E claro, a burrice decisiva da partida, a jogada absurda de Léo Pereira, uma verdadeira assistência para o atacante adversário dentro da nossa área, o tipo de lance que só acontece quando o desleixo e a burrice correm lado a lado, atingem a velocidade da luz e se chocam num acelerador de partículas de estupidez, gerando uma nova forma de imbecilidade ainda não catalogada pela ciência.

Isso sem contar, claro, todas as pequenas burrices cometidas durante a partida, cada mini-vacilo, cada micro-bizarrice, que nos colocaram na situação de estar ao fim da partida torcendo para que um Samuel Lino que foi direto do aeroporto para o Maracanã e entrou em campo ainda segurando a mala com etiqueta da Latam decidisse a partida. Ele não decidiu.

Porque é compreensível que o Flamengo, diante de tantas competições, decidisse priorizar algumas em detrimento de outras. Não há nada de burro nisso. Mas insistir em variações táticas que já se mostraram pouco eficientes e em jogadores que nunca renderam o esperado, não pode ser considerado inteligente.

E muito menos é inteligente se complicar dessa maneira, dentro da própria casa, já no jogo de ida de um torneio mata-mata. É possível reverter o placar em Minas Gerais? Com toda certeza. Mas a missão se torna muito mais complicada depois de um resultado bisonho como o desta quinta-feira? Também, com toda a certeza.

Resta agora esperar que o Flamengo, na partida de volta, seja um pouco menos burro. Menos burro na escalação, menos burro na postura e principalmente menos burro na atuação dentro de campo. Porque a bola realmente pune, e se você for burro assim, a punição realmente tende a custar caro.

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