Um ano de evolução: os primeiros passos de Pia Sundhage na Seleção Feminina | OneFootball

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·05 de agosto de 2020

Um ano de evolução: os primeiros passos de Pia Sundhage na Seleção Feminina

Imagem do artigo:Um ano de evolução: os primeiros passos de Pia Sundhage na Seleção Feminina

No dia 30 de julho de 2019, Pia Sundhage se tornava a primeira técnica estrangeira a comandar a Seleção Brasileira Feminina. Depois de um ano e com mais 365 dias pela frente, com chances de renovação, a sueca tem seis vitórias e 66% de aproveitamento.

A aproximação com a treinadora teve início no dia 25 de abril de 2019. Nesta data, Pia compareceu ao evento Somos Futebol, promovido pela CBF. Por meio de uma conversa com o presidente da entidade, Rogério Caboclo, o interesse ficou nítido.


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Até então, a sueca treinava a seleção feminina sub-16 da Suécia. A Confederação avaliou tanto o nome da técnica quanto seu currículo, que eram ideais para ocupar o cargo deixado por Vadão, após a eliminação brasileira na Copa do Mundo de 2019.

PRIMEIRAS MUDANÇAS

As transformações começaram já na primeira convocação, com nove jogadores de campeonatos nacionais. Vale salientar que apenas quatro atletas que atuavam no Brasil tinham sido relacionadas por Vadão para a Copa do Mundo de 2019. Tais modificações se relacionam com alguns indícios observados no começo do trabalho de Pia, quando a sueca estava presente nas arquibancadas de jogos das séries A1 e A2 do Brasileirão Feminino.

Divulgada em fevereiro de 2020, a última das cinco convocações feitas até o momento visou o Torneio da França.

Números

Os resultados da Seleção Feminina sob o comando de Pia Sundhage chamam atenção. Nesse sentido, foram seis vitórias e somente uma derrota, em 11 jogos. Dos quatro empates, dois acabaram em pênaltis, com o time brasileiro levando a pior.

Desde o primeiro momento da treinadora na equipe, a mudança já era sentida. A príncipio, os cinco gols em cima da rival Argentina marcaram o duelo inicial. No último, antes da paralisação pela pandemia de Covid-19, placar de 2 x 2 contra a Holanda.

De acordo com o desempenho da Seleção nos amistosos, houve evolução no sistema defensivo. Nesse contexto, a equipe foi vazada apenas cinco vezes, enquanto balançou as redes em 26 oportunidades. Em virtude de tais marcas, são 66,6% de aproveitamento em um ano.

FUTURO

Devido ao novo coronavírus, Pia enfrentará um calendário indefinido e sem sincronia com os demais campeonatos ao redor do mundo.

Entre os principais planos da sueca para a Seleção, está a conquista da primeira medalha de ouro nas Olimpíadas. Cabe ressaltar que o elenco tem vaga garantida em Tóquio 2021, graças à conquista da Copa América em 2018. Para que o objetivo seja cumprido, as jogadoras poderão contar com a experiência da técnica, bicampeã olímpica a frente dos Estados Unidos, em 2008 e 2012.

Foto destaque: Reprodução/CBF

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