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·22 de novembro de 2022

Tunísia mostra que não são favas contadas e fica no 0 a 0 com a Dinamarca

Imagem do artigo:Tunísia mostra que não são favas contadas e fica no 0 a 0 com a Dinamarca

A Tunísia chegou à Copa como um dos times africanos mais contestados, mas mostrou na sua estreia que está longe de ser favas contadas. Diante de um bom time da Dinamarca, que vem muito bem nos últimos anos, com boa campanha na Eurocopa e Eliminatórias, os tunisianos fizeram um jogo equilibrado e, quando foi preciso se defender, conseguiu fazer bem. Assim, as Águias de Cartago podem sair felizes por terem segurado um 0 a 0 na estreia e já sonham com uma classificação, que seria inédita na história do país em Copas do Mundo.

Pressão das arquibancadas

As arquibancadas do Estádio Education City estavam cobertas de vermelho, cor das duas seleções, mas as milhares de vozes deixavam claro: quem tinha a maioria por muito era a Tunísia. Eram dezenas de milhares de torcedores tunisianos fazendo barulho em cada lance, fosse uma dividida no primeiro minuto de jogo ou em trocas de passes. O estádio em Al Rayyan virou um pouco Túnis para o jogo.


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Dinamarca tem a bola e a Tunísia mais perigosa

Desde o começo, a Dinamarca foi melhor em campo. A posse de bola estava dividida e chegou a ser mais da Tunísia, mas eram os Dinamarqueses que ficavam mais no campo de ataque. Só que quem ameaçava com chances mais claras era a Tunísia, que duas vezes esteve na cara do gol com Issam Jebali. Em uma delas, colocou a bola na rede, mas o impedimento foi marcado. Na outra, Jebali perdeu a chance, mas também estava impedido (o que não foi marcado e, como a bola não entrou, não houve revisão no VAR).

A marcação da Tunísia deixava a Dinamarca bastante desconfortável, com uma saída de bola raramente limpa. Depois de passar pela pressão, a Dinamarca conseguia chegar ao campo de ataque, mas ainda com muita dificuldade de furar uma defesa bem posicionada.

A Dinamarca ainda precisou mexer no fim do primeiro tempo. Com a lesão de Thomas Delaney, entrou Mikkel Damsgaard.

Segundo tempo com Dinamarca em cima

Logo no começo, Drager chutou de fora da área e criou a primeira chance da segunda etapa e para a Tunísia. Mas o segundo tempo teria a Dinamarca criando mais chances. Logo a nove minutos, gol anulado da Dinamarca. Foi marcado impedimento de Mikkel Damsgaard em lance que acabaria em finalização de Andreas Skov Olsen na rede. Era um lance perigoso.

Kasper Dolberg tentou de cabeça aos 11 minutos, mas a cabeçada acabou bloqueada. Para tentar tornar o time mais ofensivo, vieram três mudanças: entraram Mathias Jensen, Jesper Lindstrom e Andreas Cornelius nos lugares de Simon Kjaer, Skov Olsen e Dolberg.

Uma grande chance veio aos 23 minutos. Eriksen teve liberdade e soltou um chute forte de fora da área, obrigando o goleiro Aymen Dahmen a uma boa defesa. Na cobrança do escanteio, Christensen tocou de cabeça e Cornelius cabeceou na trave, de dentro da pequena área. Uma grande chance desperdiçada.

Ainda que a Tunísia não exercesse mais a pressão do primeiro tempo, tentava se manter pronta para o contra-ataque. Tentou a algumas vezes, sem conseguir realmente criar as chances de gol. Os últimos minutos foram de pressão dinamarquesa, especialmente em escanteios e bolas alçadas para a área. No fim, prevaleceu mesmo o empate sem gols, o que certamente frustra um pouco os planos dos dinamarqueses e deixa um pouco mais aberto este grupo C.

Ficha técnica

Dinamarca 0x0 Tunísia

Local: Estádio Education City, Al RayyanÁrbitro: Cesar Arturo Ramos Palazuelos (México)Gols: NenhumCartões amarelos: Rasmus Kristensen, Mathias Jensen (Dinamarca)

Dinamarca: Kasper Schmeichel; Joachim Andersen, Simon Kjaer (Mathias Jensen) e Andreas Christensen; Rasmus Kristensen, Pierre-Emile Hojbjerg, Thomas Delaney (Mikkel Damsgaard), Christian Eriksen e Joakim Maele; Andreas Skov Olsen (Jesper Lindstrom) e Kasper Dolberg (Andreas Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand

Tunísia: Ayemen Dahmen; Dylan Bronn, Yassine Meriah e Montassar Talbi; Mohamed Dräger (Wajdi Kechrida), Aissa Laïdouni (Ferjani Sassi), Ellys Skhiri e Ali Abdi; Anis Ben Slimani (Naim Sliti) e Youssef Msakani (Hannibal Mejbri); Issam Jebali (Taha Yassine Khenissi). Técnico: Jalel Kadri

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