Tuma Jr. explica processo após votação de impeachment no Corinthians: “Não é um momento feliz” | OneFootball

A noite da última segunda-feira, 26, terminou com o afastamento de Augusto Melo da presidência do Corinthians, iniciando a posse de Osmar Stabile, como mandatário interino. Após a decisão dos conselheiros, Romeu Tuma Jr. falou com a imprensa e definiu o sentimento dentro do clube.

“Não é um momento feliz para o Corinthians, mas é o que está no Estatuto. O andamento do processo foi como tem que ser. A reunião não foi uma reunião feliz, mas é o que tem que ser. A defesa teve oportunidade de se manifestar, a Comissão de Ética, e o Conselho deliberou nos termos do artigo 107. O presidente foi destituído e é uma prevenção cautelas. Temos que aguardar a assembleia geral de sócios”, iniciou o presidente do Conselho Deliberativo.

Foto: Central do Timão

“O 1º vice-presidente já assinou o termo de posse até por questões legais, para ter acesso aos bancos e para o clube não vai parar. Agora, vida que segue. Vamos tirar o clube das páginas que não nos interessam e recolocar nas páginas esportivas. O resultado foi de 234 (votantes), eu me abstive de votar”, completou.

Tuma explicou o andamento do processo de impeachment, definido pelos conselheiros. De acordo com o estatuto, o novo presidente, Osmar Stabile, terá que convocar uma assembleia geral com o sócios, que votarão pela destituição, ou não, de Augusto Melo. Além disso, o mandatário terá que indiciar uma nova diretoria completa, já que todos são derrubados com o afastamento.

“O presidente que assumiu dará seu planejamento. Temos que lembrar que o sócio elegeu uma chapa, a chapa continua no poder. O vice-presidente assumiu. O que foi destituído foi o presidente eleito na chapa. Temos cinco dias para convocar a assembleia dos associados, e vida que segue. O presidente, enquanto estiver no cargo, tem liberdade para tomar decisões. Os diretores não seguem mais. O novo presidente tem que convocar a nova direção”, disse Romeu Tuma Júnior.

Augusto Melo não esteve presente na reunião que definiu seu afastamento. De acordo com a defesa, e com ele mesmo em pronunciamento antes da votação começar, o motivo para isso é o abalo pelos acontecimentos que estão acontecendo desde semana passada.

Ricardo Cury, advogado do agora ex-presidente, falou sobre o processo para defender o dirigente. “O presidente não acompanhou a reunião por estar profundamente abalado pelos acontecimentos dos últimos dias. Seja o indiciamente, no entender da defesa, seja o transcurso da reunião. A relação com o presidente do Conselho Deliberativo foi muito amistosa, uma reunião sem interpéries, foram formuladas questões de ordem que a defesa entendia absolutamente fundamentais e novas questões de ordem desta reunião do dia 26 de maio. Todas implicando uma série de nulidades no decorrer do processo. A defesa foi incorpada pela escritório do ex-ministro da Justiça, José Cardozo. A estratégia será feita pelos dois escritórios em conjunto, o meu e o do ex-ministro”, concluiu.

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