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·20 de março de 2025

Treinadores enaltecem experiência de estar no Jogo das Estrelas 2025

Imagem do artigo:Treinadores enaltecem experiência de estar no Jogo das Estrelas 2025

Os treinadores ficaram sob os holofotes durante o Café com as Estrelas, que aconteceu no Palácio da Liberdade, antiga sede administrativa do Governador de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira.

Dedé Barbosa, do Time Bennett, Léo Costa, do Time Jhonatan, Vitor Galvani, do Time Georginho, e Renan Custódio, do Time Reynan puderam falar um pouco da experiência de participar do evento que reúne os melhores do NBB e das estratégias para conquistar o título neste sábado, na Arena UniBH, em Belo Horizonte.


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Aos 48 anos, Dedé Barbosa foi votado para comandar uma das equipes do Jogo das Estrelas pela segunda vez na carreira. A primeira foi na edição de 2021.

“É muito bom voltar, realmente é sempre muito disputado para estar aqui. É uma coisa muito difícil de você atingir. Você tem de ser bem consistente, dependemos muito dos jogadores, são eles que dão esse prêmio para nós. Os técnicos sabem disso. Será minha primeira vez com o Time Mundo. Estou bastante motivado, bastante otimista, principalmente feliz por ter o prazer de treinar alguns desses jogadores, entre eles o nosso capitão, o Bennett. Sempre fui fã, sempre serviu como exemplo, sempre foi uma pessoa correta dentro e fora da quadra. Realmente, eu não vejo uma responsabilidade vejo como uma honra ser o treinador deles”, afirmou o treinador do Brasília Basquete, que brincou com o fato de Bennett avisar que o time pretende fazer uma marcação por zona.

“O capitão disse, vamos marcar zona. Vai ser um pouco mais complicado, porque realmente não temos homens grandes no time. Eles (o Time Jhonatan) têm vários jogadores que podem causar problema para nós, principalmente ali debaixo. Mas eu acredito também que o Jogo das Estrelas é um jogo muito atípico. É um jogo de muita transição, é um jogo muito de um contra um, bem aberto, solto. E os estrangeiros estão na frente neste sentido, em termos de um contra um dos dois lados da quadra. Vamos ver se conseguimos surpreender.”

Como citou Dedé Barbosa, o Time Bennett terá pela frente na semifinal o Time Jhonatan, que será comandado por Léo Costa. Aos 44 anos, o treinador do Minas, líder do NBB, participará pela quinta vez do Jogo das Estrelas. E pela primeira vez não será o treinador do NBB Mundo.

“Para mim, é uma honra estar novamente no Jogo das Estrelas, e especialmente aqui em Minas, na nossa casa, ao lado da nossa torcida, sem dúvida é um momento especial. Estou representando o Minas como um todo. Essa nossa votação é pelo sucesso da equipe, que está atrelado ao contexto dentro do Minas. Brinquei com o Dedé que eu peguei o NBB Mundo em quatro anos e não avançamos. Se ele ganhar agora, era culpa minha. Espero que possamos conseguir superá-los. A nossa responsabilidade é grande. Estou com o Jhonatan, que está ganhando tudo, Lucas Dias, MVP, vários jogadores de altíssima qualidade, o Paranhos, meu capitão, Alex, que também foi um capitão aqui quando jogou comigo, terei chance de trabalhar novamente com o Gui Doedato, o Alexey… É uma honra poder estar participando de numa grande festa no basquete nacional”, afirmou o técnico, que brincou ao falar da estratégia para vencer o Jogo das Estrelas.

“Já mandei o playbook (caderno de jogadas) para o pessoal. São 12 jogadas, um sistema bem complexo que implementamos para o Jogo das Estrelas. Mas o Dedé colocou bem. É um jogo que normalmente começa com clima festivo. E aí vai chegando mais para o final, todo mundo quer ganhar. Entra o espírito competitivo dos jogadores. Isso que eu acho que traz um brilhantismo maior para esta festa. Vejo muita gente criticando o All-Star Game da NBA, onde ninguém marca ninguém, o que perde um pouco do caráter competitivo. Temos um time bem versátil, jogadores rápidos, com alto poder de três pontos, jogadores que têm característica interna. Dá para mesclar bastante coisa e deixar os jogadores também à vontade para mostrar o seu talento.”

Do outro lado da chave do Jogo das Estrelas 2025, o embate será entre dois jovens treinadores: Vitor Galvani, de 32 anos, e Renan Custódio, de 35.

“Tenho de agradecer ao Pinheiros por ter feito essa aposta, por ter me colocado nessa posição. A última vez que fui in loco ao Jogo das Estrelas, foi no Ibirapuera, lá atrás, quando eu e minha mulher, então noiva, Dani, saímos lá de Joinville para acompanharmos como fãs do basquete. Agora eu retorno como técnico, é uma honra gigantesca e, com um gosto especial, por ser em Minas Gerais. Poucas pessoas sabem disso, mas eu tenho raízes mineiras. A família do meu pai é de Pratápolis, que fica no sul de Minas, e eu estou me sentindo muito em casa aqui. Feliz também por poder estar com caras que eu admiro, que eu tive oportunidade de trabalhar no período em que eu estive como assistente do Gustavinho de Conti na seleção brasileira. O Georginho, com capacidade de pontuar em três níveis, o Elinho, com uma qualidade de passe, e todos os outros que estão na nossa equipe. Faz parte de um bom espetáculo jogar com seriedade, jogar para realmente querer vencer os jogos, é isso que vou tentar proporcionar”, afirmou Galvani, que não desconversou quando falou sobre sua estratégia.

“Não tem muito segredo. Tenho Elinho e Georginho e Marquinhos no time, nós vamos jogar muito em pick and roll. O Renan terá de se virar para marcar, boa sorte. Eu já passo muita dor de cabeça durante o ano para tentar marcar esses caras”, continuou. “A regra é clara: está livre, chuta! Queremos um jogo festivo. Temos muita bala na agulha, vamos dizer assim, para poder arremessar quando tiver essa oportunidade. Também vou tentar fazer esses caras defenderem em conjunto, que assim podemos sair com uma vitória.”

Treinador do Paulistano, Renan Custódio tem uma trajetória parecida com Galvani e está presente no Jogo das Estrelas porque foi campeão da última edição da Liga de Desenvolvimento de Basquete pelo Paulistano.

“Tenho de agradecer ao Paulistano pela oportunidade de estar trabalhando em um clube tão potente na formação de atletas. No ano passado, eu estava na mesma situação do Galvani como o espectador no meu primeiro Jogo das Estrelas, com minha família, estava como fã, estava curtindo o evento e, praticamente um ano depois, estou fazendo parte disso. Tem sido especial para mim. Você ganha um brinde por ser o técnico campeão, mas isso é muito pelos atletas. Estou representando todo mundo que vem da base, que trabalha na formação, que prepara os futuros jogadores para cair na mão de treinadores do NBB CAIXA. Para mim, estar representando isso tem sido bem especial e bem importante”, afirmou o técnico, que tem como principal arma o entrosamento.

O Time Reynan conta com três jogadores que foram campeões da LDB 2024 com Renan: Brunão, Lucas Atauri e Andrezão. “Gosto das minhas chances, os meninos estão jogando super bem e praticamente é uma lembrança da LDB, já temos uma química aí que os outros times vão ter que correr um pouco atrás, porque, como o Reynan falou, não vai faltar disposição. Os moleques querem se provar e vamos entrar com o intuito de competir. Estamos buscando um lugar ao sol e vamos atrás desse título.”

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