Toda a história do ataque a adeptos do Porto cometido por 'casuals' do Sporting | OneFootball

O ataque contra adeptos do Porto, cometido por cerca de 20 ‘casuals’ do Sporting, na passada terça-feira, depois do clássico de hóquei em patins, continua a dar que falar. Três suspeitos dos atos de violência foram detidos, esta quarta-feira, e a Polícia Judiciária prossegue a investigação. Em causa estão crimes de tentativa de homicídio, ofensa à integridade física e incêndio.

O carro onde seguiam cinco adeptos do Porto, elementos da claque Super Dragões, foi alvo de uma emboscada e incendiado, na zona do Lumiar, em Lisboa. Dois dos ocupantes ficaram feridos com gravidade e necessitaram de receber assistência no Hospital de Santa Maria, sendo que um deles apenas teve alta na manhã de quarta-feira. A viatura foi ainda apedrejada e um dos apoiantes dos dragões ficou ferido na cabeça, na sequência de agressões com uma barra de ferro.

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Um outro carro, onde também seguiam adeptos do Porto, era outro alvo do ataque, mas conseguiu fugir. A Polícia Judiciária vai prosseguir a investigação, procurando localizar os restantes suspeitos do ataque. Em comunicado, a PJ esclareceu a detenção dos três adeptos leoninos, esta quarta-feira: “Três homens estão indiciados pela prática de cinco crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, um crime de incêndio, de roubo e detenção e uso de armas proibidas”.

Os três detidos serão presentes a tribunal, nas próximas horas, para conhecerem as primeiras medidas de coação. Vale sublinhar que, se se confirmar a acusação de tentativa de homicídio, os autores do ataque podem ser condenados a uma pena de prisão entre 1 ano e sete meses e 10 anos e oito meses. Os testemunhos dados pelos adeptos do Porto às autoridades serão essenciais para a investigação.

De resto, Frederico Varandas já reagiu ao caso e manifestou a sua condenação. Em declarações aos jornalistas, esta quarta-feira, em Leiria, o Presidente do Sporting referiu: “As pessoas que fizeram aquele ataque criminoso e bárbaro não representam os valores do clube, do desporto e não devem ter lugar em nenhum recinto desportivo. Precisamos da ajuda do Governo. Isto é um problema que não é exclusivo ao Sporting”.