Título inédito, recordes, Endrick, 1º tempo avassalador: Tudo sobre a campanha do Palmeiras na Copinha de 2022 | OneFootball

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·26 de janeiro de 2022

Título inédito, recordes, Endrick, 1º tempo avassalador: Tudo sobre a campanha do Palmeiras na Copinha de 2022

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O Palmeiras foi coroado com mais um título na categoria de base, desta vez com a conquista inédita da Copa São Paulo de Futebol Junior. A campanha já era histórica e, nas fases eliminatórias, teve ao menos três grandes adversários, do mais alto nível do futebol brasileiro: Internacional e dois rivais, eliminando o São Paulo, sendo visitante e diante da torcida única na semifinal, e goleando o Santos por 4×0, dando um show no Allianz Parque.

As Crias da Academia já faziam história com a campanha até a decisão, pois com sete vitórias em oito partidas já era algo inédito para o clube alviverde. Contudo, com a goleada e a confirmação do título, diante de sua torcida, conquistou outros feitos que valorizam ainda mais o título da Copinha.


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Foi a terceira decisão disputada pelo Palmeiras na história do torneio, tido como a maior competição de base do mundo. Anteriormente, o Verdão havia sido vice-campeão em duas oportunidades, a primeira em 1970 e a segunda há 19 anos, em 2003.

A campanha do título em 2022 já foi a com maior número de partidas disputadas pelo Palmeiras na Copinha (nove), com oito vitórias, sendo outro recorde conquistado, além de ter balançado as redes em 29 oportunidades, superando os 26 gols marcados em 2003, com apenas cinco gols sofridos.

Adversário na grande decisão, o rival Santos passou a ser um dos principais times que mais enfrentaram o Verdão na Copa São Paulo. Após o título, o Palmeiras chegou a sete jogos no histórico do confronto, com três vitórias, três empates e apenas um revés, com 13 gols marcados e sete sofridos.

Elenco do Palmeiras, campeão da Copinha 2022 ((Foto: Fabio Menotti)

ENDRICK

Com apenas 15 anos, Endrick fez história com a camisa alviverde ao longo de sua trajetória na Copinha 2022. Logo na partida de estreia, balançou as redes em duas oportunidades e se tornou o jogador mais novo a marcar pelo Palmeiras na competição.

Contudo, o melhor ainda estava por vir. Embora estivesse jogando diante de atletas até seis anos mais velho, Endrick não titubeou e seguiu fazendo a diferença na equipe, mesmo após ter sido diagnosticado com Covid e desfalcando a equipe em duas oportunidades por conta do vírus.

Além de campeão pelo Palmeiras, a joia alviverde foi o artilheiro da equipe com seis gols marcados, sendo o responsável por abrir a goleada na decisão contra o Santos e ainda venceu outros três prêmios individuais: eleito craque da galera, o craque da Copinha e o vencedor do Prêmio Dener, com o mais bonito gol, pela pintura de bicicleta que fez diante do Oeste nas quartas de final.

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Camisa 9 do Verdão foi eleito o Craque da Copinha, recebeu o Prêmio Dener e foi o artilheiro da equipe com seis gols marcados (Foto: Fabio Menotti)

OS MAIS INFLUENTES DO PALMEIRAS NA COPINHA

Deixando de lado a importância defensiva do Verdão ao longo da campanha, seja com Mateus ou Kaique no gol, além da linha defensiva titular com Garcia, Naves, Lucas Freitas e Vanderlan, ao menos quatro jogadores foram extremamente importantes na conquista do título inédito, são eles: Giovani, Gabriel Silva, Endrick e Jhonatan.

Somando apenas os gols feitos pelo quarteto, juntos somam exatamente 17 tentos, dos 29 marcados pela equipe ao longo da competição. Dos quatro atletas, apenas Endrick não teve nenhuma assistência, mas somando os outros três, são oito passes para gols.

Ou seja, o quarteto ofensivo Giovani, Gabriel Silva, Endrick e Jhonatan terminou a competição com 25 participações diretas entre assistências e gols marcados. E cada um deles têm a sua importância na equipe.

Giovani foi extremamente decisivo a partir das quartas de final, com gols nos últimos três jogos. Jhonatan e Gabriel Silva contribuíram de diversas formas em campo, na maioria dos jogos, enquanto Endrick foi eleito o craque da competição, além de ter recebido o Prêmio Dener, de gol mais bonito do torneio.

QUEM MAIS JOGOU?

O técnico Paulo Victor fez bastante mudanças ao longo da Copinha na equipe titular, por opção ou necessidade. Antes e durante a competição, a equipe passou por alguns casos de Covid no elenco. O meio-campista e capitão, Pedro Bicalho foi o primeiro. Logo após a estreia, o goleiro Mateus e o zagueiro Lucas Freitas, e no jogo seguinte Jhonatan e Endrick também foram diagnosticados com o vírus.

Dentre esses casos, outros nomes (como Naves, Pedro Bicalho, Giovani e Endrick) também integraram os treinos da equipe profissional, que enfrentava ainda mais casos da doença na Academia de Futebol.

Dessa forma, apenas seis atletas disputaram todas as nove partidas do Palmeiras na Copinha: os laterais, Garcia, Ian, Vanderlan, o meio-campista Fabinho, e os atacantes Gabriel Silva e Vitinho.

Contudo, apenas dois deles foram titulares em exatamente todos os noves compromissos: Garcia e Gabriel Silva. E não à toa foram os que mais minutos somaram em campo pelo Verdão.

Garcia lidera o ranking de mais minutos em campo, foram 786 no total. O volante Fabinho, que também foi muito importante na campanha, ficou em segundo, com 782 minutos. O goleiro Mateus, que somou sete partidas, ficando de fora em apenas duas oportunidades por estar com Covid, fecha o TOP-3 com 681 minutos em campo. Vanderlan (677) e Gabriel Silva (671) fecham o TOP-5.

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Lateral-direito foi o que mais somou minutos em campo pelo Palmeiras na Copinha (Fabio Menotti)

PALMEIRAS AVASSALADOR NO 1º TEMPO

A principal marca que o Palmeiras deixa na Copinha é o início avassalador nos primeiros minutos de jogo. Dos 29 gols marcados no torneio, 18 foram feitos no primeiro tempo, sendo exatamente 12 tentos entre os 15 minutos de jogo.

Sendo oito ainda antes dos 10 minutos. Houve gols marcados com um minuto de jogo, que foi o primeiro do Verdão na Copinha, feito por Jhonatan, na estreia diante do ASSU, aos 2′, por Gabriel Silva, diante do Oeste, com quatro minutos, como o de Giovani sobre o São Paulo, na semifinal, dentre outros, que foram determinantes para cada partida.

Foram exatamente seis jogos marcando gols nesse curto período após o apito inicial, pasmem, sendo em todas as partidas a partir da 3ª fase do torneio, começando pelo Atlético Goianiense. E isso está muito atrelado ao fato do Palmeiras não ter sofrido um gol sequer na primeira etapa.

Isso porque, dos cinco gols sofridos pelo time alviverde, todos foram somente no 2º tempo. Ou seja, o Verdão nunca esteve atrás do placar, já que sempre tinha um início de muita intensidade, sempre convertendo as oportunidades em gols.

A CAMPANHA

Em Diadema, o Palmeiras estreou no dia 5 de janeiro diante do ASSU, do Rio Grande do Norte, e venceu com goleada por 6 a 1. Em seguida, teve uma partida difícil diante do Real Ariquemes, enquanto vencia por 1×0 o goleiro Kaique defendeu uma cobrança de pênalti e logo depois do Verdão marcou outros dois gols, conquistando novo triunfo, desta vez por 3×0.

Já na última partida da primeira fase, o Verdão empatou em 1 a 1 contra o Água Santa, equipe da casa, diante de um gramado completamente encharcado devido a forte chuva que caiu em Diadema.

Líder do Grupo 28, o Palmeiras enfrentou o segundo colocado do Grupo 27, o Mauá, e aplicou uma goleada pelo placar de 4×0. Dois dias depois, encarou o Atlético Goianiense, que havia eliminado o Água Santa, e a equipe alviverde não teve nenhuma dificuldade ao longo da partida, aplicando 3×0 no Dragão.

Os jogos mais complicados começaram a partir das oitavas de final, diante do Internacional, algoz do Verdão na última edição do Brasileiro da categoria. No entanto, as Crias da Academia construíram um bom resultado ainda no 1º tempo, de 2×0, ainda desperdiçando um pênalti com Pedro Bicalho, mas asseguraram a classificação pelo placar de 2×1.

Apesar do susto nos primeiros segundos de jogo, o Palmeiras foi avassalador diante do Oeste, nas quartas de final. Com apenas 24 minutos de jogo o marcador já somava 4×0 a favor do Verdão, que confirmou a classificação com goleada por 5×2.

Diante do São Paulo, as Crias da Academia encontraram muita dificuldade depois de abrir o placar com Giovani, logo aos cinco minutos. No entanto, com uma partida consistente na defesa, assegurou o resultado, frente a um time ofensivo, comandado por Alex, campeão da Libertadores pelo Verdão em 1999, e garantiu vaga na decisão da Copinha, mesmo jogando diante do rival como visitante e com torcida única do mandante, na Arena Barueri.

Na decisão, o Palmeiras foi fatal e fez o que já estava acostumado a desempenhar nos primeiros minutos de jogo. Já com 15 minutos vencia o rival Santos por 3×0, e a partir de então passou a administrar muito bem a partida, até que marcou o quarto, no 2º tempo, para liquidar de vez e fazer história, conquistando o título inédito da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha.

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Partida entre Palmeiras e Santos, válida pela final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no Allianz Parque, em São Paulo-SP. (Foto: Fabio Menotti)

PRIMEIRA FASE

05/01: Palmeiras 6 x 1 Assu-RN – Distrital do InamarGols: Jhonatan, Gabriel Silva, Endrick (2x) e João Pedro (2x)

08/01: Real Ariquemes 0 x 3 Palmeiras – Distrital do InamarGols: Vitinho e Endrick (2x)

11/01: Água Santa 1 x 1 Palmeiras – Distrital do InamarGol: contra, de Mina (zagueiro do Água Santa)

SEGUNDA FASE

13/01: Palmeiras 4 x 0 Mauá FC – Distrital do InamarGols: Fabinho, Garcia, Vitinho e Kevin

TERCEIRA FASE

15/01: Atlético-GO 0 x 3 Palmeiras – Distrital do InamarGols: Fabinho, Gabriel Silva e Vitinho

OITAVAS DE FINAL

17/01: Internacional 1 x 2 Palmeiras – Distrital do InamarGols: Jhonatan e Lucas Flores (contra)

QUARTAS DE FINAL

19/01: Palmeiras 5 x 2 Oeste – Arena BarueriGols: Gabriel Silva, Giovani (2), Endrick e Pedro Bicalho

SEMIFINAL

22/01: São Paulo 0 x 1 Palmeiras – Arena BarueriGol: Giovani

FINAL

25/01: Palmeiras 4 x 0 Santos – Allianz ParqueGols: Endrick, Giovani e Gabriel Silva (2)

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