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·24 de setembro de 2021

Tite fala sobre ausência de Daniel Alves na Seleção e justifica escolha por convocados

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O técnico Tite concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, logo após a convocação da Seleção para a próxima Data Fifa em outubro. Um dos tema abordados foi o Daniel Alves, que ficou de fora da lista logo após rescindir seu contrato com o São Paulo.

“Eu tive um contato com o Dani por mensagem, mas é sim uma torcida para que ele encontre seu melhor caminho. Ele é muito importante, com a característica, com a liderança, com a longevidade. Tenho um respeito muito grande e nós torcemos para que essa situação seja conduzida da melhor forma e que ele dispute com os outros laterais que também brigam por seu espaço”, disse Tite.


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O treinador também falou sobre a escolha em manter Edenílson na lista, meia do Internacional que vem se destacando no Brasileirão. “Não é o que ele vem fazendo agora e sim o que vem fazendo ao logo de toda a campanha no Brasileiro. É versátil, moderno, trabalha em duas, três funções. Observamos ele por algum período e tivemos o dia a dia no treinamento, e ele justifica essa convocação”, argumentou o técnico.

Antony, do Ajax, foi chamado pela primeira vez pela Seleção principal. “Esse último jogo, tivemos uma alteração na forma de atuar, em ambas as fases do jogo. Nossa equipe é vertical, temos jogadores agudos. Quando você pega armadores, você tem um jogo mais apoiado, de triangulação. Optamos pelo Antony pensando no jogo combinado, como o Everton Ribeiro. Queremos dar esse equilíbrio para a equipe, para que tenha criatividade sem perder resultado, competitividade. A ideia é manter o número de gol que temos feito”, completou.

Confira outras falas de Tite na coletiva

Comportamento de Neymar fora de campo:

“Pai aconselha individualmente e elogia publicamente.”

Vinícius Jr:

“Quando a gente trabalha, forma equipe, eu sei muito bem. Eu sei o que estou fazendo, quando se forma uma equipe nós temos jogadores jovens, que impactam na pressão, no aspecto mental. Como é jovem, quanto mais oportunidade tivermos para evoluir, melhor. Ele é o mais jovem, vai ter oscilações naturais, mas tem um potencial enorme, assim como o Paquetá. O Paquetá oscilou, mas faz parte do processo de construção. Esse momento nos ajudar para oportunizar essas garotos.”

Momento de dar chance para novos jogadores:

“Ele (momento) é de preparação. Claro que temos o bom senso de avaliar números, críticas, mas estamos visando lá na frente. Nós tivemos em 2018 uma preparação com 40 atletas e não conseguimos oportunizar mais jovens, já que o tempo era restrito, havia uma pressão muito grande. Hoje nos temos 52 atletas, claro que queremos resultado, mas precisamos fortalecer, oportunizar esses atletas, visando uma evolução.”

Realidade da Venezuela (primeiro adversário na Data Fifa):

“O futebol não está alheio da sociedade, temos que humanizar mais o futebol. Quando fomos pra Venezuela passamos por uma situação constrangedora no hotel, vimos a realidade deles, é algo que nos toca e isso nos preocupa.”

Mudanças no setor de ataque:

“O campo fala, o futebol tem diversas formas de vencer, diferentes modelos. Na metodologia, em vários aspectos. Do meio pra frente as situações estão abertas sim. Na defesa temos ótimas opções e é difícil escalar apenas dois. O Lucas veio em alto nível, Rodrigo Cario está aí, Felipe, eles concorrem. Temos agora o Lodi e o Arana, ambos em alto nível. O Éverson agradeceu a equipe dele pela campanha que proporcionou sua convocação. Na frente essas combinações estão mais em aberto, estamos implementando uma marcação em 4-1-3-2, estamos buscando alternativas, variações, e o atleta dentro do campo vai demonstrando sua qualidade, a gente vai fomentar essa competição.”

Campanha do Brasil na Copa do Mundo de futsal:

“Nós já conversamos com o Maquinhos (técnico da seleção), desejei todo o sucesso, estou acompanhando e torcendo, o jogo contra o Japão teve uma carga emocional muito forte. Que todos consigam fazer um ótimo trabalho.”

Ausência de Philippe Coutinho:

“Ele é um meia criativo, como outros tanto que temos na Seleção. Pensamos nele de olho nessa característica. Torço para que o Coutinho retome seu padrão e volte a a ter uma sequência no Barcelona.”

Matheus Cunha:

“Ele é um híbrido, pois tem movimentação, é funcional. Ele transita, roda, chega na área. Tem feitos gols decisivos, foi contratado pelo Atlético de Madrid. Ele tem muita projeção e temos que fomentar seu crescimento. Sua capacidade de finalização é impressionante.”

Situação do mundo da bola com a covid-19:

“Pode armar qualquer amistoso contra seleções europeias, nós queremos, é importante. No momento da pandemia, eu lembro de uma observação que é que o problema é para todas as seleções. Temos que antecipar situações para que elas possam ser diminuídas. Temos um contato mais direto com os atletas, mas tenho a dificuldade da relação com a imprensa. Antes tínhamos o presencial e a comunicação era melhor, hoje é mais frio. Há uma série de aspectos, calendário fica prejudicado… Temos que ter o bom senso, nós já fomos técnicos de clubes, dirigente, sabemos dimensionar isso. Nós temos que ter as percepções, equilibrar e ter responsabilidade para não prejudicar ninguém. Gostaria que todos locais estivessem bem na vacinação, para ter torcida, isso faz muita falta. Vacinem-se, por favor, vai ser importante para todos nós, para a economia. Dirigir sem torcida e com é muito diferente.”

O uso da frase “sonhos são limites e impossível não existe”:

“Disse essa frase no meu período de Caxias, antes de enfrentar o Grêmio, onde havia uma disparidade muito grande entre os clubes. Outro momento que eu usei essa frase foi contra o Chelsea, na final do Mundial, O lado humano, técnico, nos remete a isso. Foram momentos marcantes e utilizei essa frase.”

Encontro com a delegação do Fortaleza:

Eu conversei com bastante pessoas, parabenizei o Fortaleza pela grande campanha, atletas, o presidente e conversei com o Vojvoda por um tempo. Ele comentou sobre uma entrevista que havia saído na Argentina, falamos sobre futebol, sobre tática. Conversamos sobre posicionamento, funções, ponta aberto ou amplitude, entrelinhas, trabalhamos, conversamos. A gente ficou conversando sobre a dificuldade humana, ele está aqui sem sua família, sem esse suporte humano. Perguntou pra mim como eu fazia isso e disse que eu levei a família toda, justamente por esse suporte. Nós falamos bastante sobre essas coisas.”

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