Jogada10
·26 de setembro de 2022
Jogada10
·26 de setembro de 2022
Em entrevista ao podcast “Papo de Guerreiro”, produzido pela FluTV, Thiago Neves relembrou uma das maiores feridas, ainda aberta da história do Fluminense. Aquela derrota para a LDU na final da Libertadores de 2008. Ele admitiu que a equipe sentiu a pressão em Quito, na ida.
Thiago Neves poderia estar na história do Flu de outra forma – Buda Mendes/LatinContent/Getty Images
“A gente tinha certeza que seria campeão. Quem vinha no Maracanã era porrada. Não (foi só altitude no jogo de ida), a gente sentiu a pressão. Ou seja, a altitude atrapalhou, mas não foi muita coisa. Foi a pressão do jogo. Até a gente entrar no jogo, os caras pressionando. Quando começamos a jogar bem já estava 2, 3 a 0. Aí o time começou a jogar. Todo mundo sentiu. No entanto, ninguém falava nada, mas todo mundo sentiu” disse o jogador.
Apesar da derrota, o duelo entrou para a história na carreira do meio-campista. Ele estufou a rede no jogo de ida e marcou três vezes no confronto decisivo, no Maracanã. No entanto, desperdiçou uma das cobranças de pênaltis que marcaram aquele vice-campeonato. Para o jogador, caso o Tricolor tivesse conquistado o título, ele seria o maior ídolo do clube.
“Eu ia ser o maior da história. Da forma que foi, a campanha que foi. 100 mil no Maracanã, não tinha o que fazer”, salientou.
Durante o bate-papo, Thiago também ressaltou que até pouco tempo não tinha assistido ao jogo completo. Além disso, outro jogo marcante daquela campanha foi o triunfo sobre o São Paulo, em que o jogador relembrou com carinho e destacou a força da torcida no Maracanã.
“Eu não assistia, não gostava de ver vídeo. Às vezes conversava, mas não seguia muito. Não gostava de falar. Eu melhorei depois que assisti o jogo, vi o que aconteceu. Roubaram mesmo. O time jogou muito, o jogo inteiro correndo. Se fosse hoje era campeão. Foi o jogo e o ano da minha vida’, explicou, e em seguida finalizou:
“Aquele jogo a gente também sentiu a pressão. Não jogamos bem, ficamos mais fechados. Confiávamos muito no Maracanã. Sabíamos que aqui iríamos reverter qualquer resultado. Neste sentido, o que a gente pensava era que não podia ir jogar com o Boca e tomar “um saco” porque aí não tem como. Pensamento sempre foi jogar mais recuado e chegar em casa e passar por cima”, pontuou.