Jogada10
·04 de abril de 2024
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Dono da SAF do Botafogo, John Textor chegou ao Brasil nesta quarta-feira (3) e foi direto para a delegacia. Após afirmar que tinha provas de que árbitros recebiam propinas, porém, o empresário americano deu depoimento na Cidade da Polícia para explicar. Contudo, na chegada ao Nilton Santos, onde o Alvinegro perdeu para o Junior Barranquilla (COL), ele falou sobre o caso.
“Fui à delegacia, comecei o processo, entreguei provas, dei meu depoimento. Eu tenho muito mais provas do que um relatório da Good Game!. (…) É um dia maravilhoso. Falei com investigadores independentes e razoáveis que não pareceram estar torcendo por clube nenhum. É muita informação, são meses de coleta de dados. É muito o início de um processo muito saudável”, disse Textor à “Globo”.
John Textor falou na zona mista do Nilton Santos – Foto: Lucas Bayer
A “Good Game!”, afinal, é uma empresa contratada por Textor para analisar jogos do Brasileirão. O empresário, aliás, disse que é a favor do uso de inteligência artificial.
“Essa empresa é uma das que têm maior credibilidade nessa área no mundo. Eles estavam aqui antes de eu chegar, olharam dois anos de dados antes de eu conhecê-los. (…) Vocês deveriam olhar o nome da minha empresa que se tornou Fubo, foi a empresa em que ganhei dinheiro para poder comprar um clube. O nome da empresa era Evolution AI Corporation (Evolução Inteligência Artifical). Se vocês não queriam mudança, não trouxessem um cara que fez seu dinheiro com inteligência artificial”, declarou.
John Textor ainda soltou o verbo contra o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Afinal, segundo o empresário, o órgão diz que o americano não entrega provas sobre as acusações. O dono do Botafogo, porém, diz que já entregou evidências.
“Estou tentando há muito tempo entregar provas para pessoas que se importam com isso. Eu mandei para o STJD, eles continuam falando que eu não entreguei provas. Eu entreguei há semanas provas completas de manipulação de resultados. Os nomes foram omitidos para proteger a identidade dos jogadores envolvidos. Eu me importo com a lei. Se alguém está envolvido num escândalo de manipulação, essa pessoa também tem direitos. Mas não consigo entender como o STJD, que tem processos não confidenciais, continua pedindo provas”, finalizou.