Zerozero
·16 de maio de 2024
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·16 de maio de 2024
Numa altura em que Portugal ultima os pormenores para viajar para Chipre, onde participará na edição deste ano do Europeu Sub-17 masculino, o zerozero esteve à conversa com o central Rui Silva - que anteviu a prova -, ligado contratualmente ao Benfica e que falou das suas origens, referências e ambições.
Nascido e criado no distrito de Vila Real, começou a jogar no Abambres, muito jovem, mas cedo, quando tinha 12 anos, despertou o interesse do Benfica, depois de ter passado pela Casa do Benfica de Viseu, e mudou-se para Lisboa.
«Consegui adaptar-me bem. Nos primeiros anos, os meus pais vinham sempre a Lisboa ao fim de semana, para me acompanhar. Os meus pais e o meu irmão. Nunca é fácil, mas eles tornaram mais fácil. Somos muito próximos e esse apoio faz a diferença», explica ao zerozero Rui Silva.
Hoje, com 17 anos, está ligado aos encarnados há cinco anos e, recentemente, assinou o seu primeiro contrato profissional. Além disso, apesar de ter idade de juvenil, passou a época inteira a representar os juniores das águias. Mas quem é Rui Silva? Fomos em busca de respostas.
Atualmente, frequenta o 11º ano, no curso de Línguas e Humanidades e afirma com avidez que quer continuar os estudos além do ensino obrigatório, para a Universidade, embora «ainda não tenha em mente o quê». Além disso, define-se como «uma pessoa completamente normal, como as outras», «divertida, que gosta de falar com os outros» e um «bom amigo.»
Embora tenha como hobby jogar padel com o pai e o tio, é no futebol que tem singrado, mas admite que tem aspetos a evoluir nesta fase da sua (muito) jovem carreira: «Algo que sempre disse é que a qualidade não é tudo. O mais importante é a cabeça. Neste nível a qualidade não chega e um jogador sem cabeça não vai a lado nenhum. Acho que é preciso melhorar a nível psicológico.»
Então e ídolos? Rui Silva parece olhar muito para o exemplo próximo e não hesita em destacar um nome: Rúben Dias.
«Identifico-me e gosto muito do Rúben Dias. É um jogador forte, um líder dentro campo. Acho que há semelhanças entre nós», afirma.
«Daqui a cinco anos espero poder dizer que fomos campeões do Europeu Sub-17 e que desde lá o meu progresso foi muito bom. Espero evoluir muito. Ninguém sabe o que pode acontecer, mas espero que os meus objetivos se cumpram», conclui, quando convidado a definir objetivos para os próximos anos.