Gazeta Esportiva.com
·18 de junho de 2021
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O técnico da seleção uruguaia, Oscar Washington Tabárez, elogiou nesta quinta-feira Lionel Messi, capitão da Argentina, adversária nesta sexta-feira em Brasília, em partida do grupo A da Copa América.
Na coletiva de imprensa na véspera do jogo, Tabárez destacou o nível da seleção argentina, que segundo ele, tem Messi como fator determinante.
“Vamos enfrentar um time altamente qualificado, que tem um bom jogo. No jogo contra o Chile eles chegaram muitas vezes ao gol sem muita sorte e não conseguiram concretizar. Mas eles têm um jogador como Lionel Messi que é rei da precisão em campo, com a bola em movimento e com a bola parada”, afirmou o veterano treinador.
Tabárez afirmou que a seleção uruguaia, que estreia na Copa América, chega ao torneio “com entusiasmo”.
“Acho que temos clareza do que temos que tentar e depois veremos o que acontece. Viemos para a Copa América para tentar ir o mais longe possível e não para dar uma exibição. Isso vai ficar na cabeça de cada um de nossos jogadores”.
Aos 74 anos e com uma longa carreira, Tabárez destacou a importância de não cometer erros no jogo contra uma equipe do nível da Argentina.
“A ideia é não errar porque às vezes entramos com excesso de energia. É preciso ter confiança, atitude, mas também internamente a tranquilidade de saber que não é uma final. É o início de uma série contra um rival qualificado que vemos como um clássico. Não é um jogo qualquer, os jogadores sabem disso. Nós, uruguaios, sentimos assim”, afirmou.
Quem também falou sobre o jogo foi o zagueiro e capitão da seleção uruguaia, Diego Godín: aos 35 anos, ele admitiu que são seus “últimos jogos com a seleção nacional”, que defende há 16 anos.
“Quero me entregar de corpo e alma para ajudar a equipe até onde puder”, disse ele.
Para o jogador que está atualmente no italiano Cagliari, “as chaves (contra a Argentina) vão passar por duas fases fundamentais: defesa e ataque”.
“Na parte defensiva devemos nos fechar, diminuir espaços e parar jogadores como o Messi. Ficar atentos ao que ele pode fazer com a bola, já que é capaz de se livrar de dois ou três jogadores que ficam em cima dele”, e previu que “será, como todos os clássicos, um jogo equilibrado”, concluiu.