Palmeiras Online
·02 de outubro de 2024
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Nesta segunda-feira (30 de setembro), a equipe Sub-20 do Palmeiras derrotou o Cruzeiro, por 3 a 0, no Allianz Parque, em São Paulo, pela partida de volta da final do Brasileirão da categoria. Assim, o Verdão acabou se sagrando campeão pela terceira vez da competição.
Após a partida, Lucas Andrade, técnico do time Sub-20 do Verdão, destacou o trabalho de integração entre a base e o profissional. Inclusive, vale observar que, além dos mais de 23 mil torcedores presentes no Allianz Parque, Abel e sua comissão técnica estavam presentes no duelo.
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“O Abel conhece os jogadores, acho que o jogo mostra a face deles frente a torcida frente ao contexto de pressão, mas o Abel, a comissão portuguesa, conhece muito bem os jogadores sabem quem são eles. Então eles têm que ter tranquilidade disso. É um contato diário a gente hoje tá no mesmo espaço, né? A gente fica feliz de poder dividir hoje o espaço do profissional“, iniciou o treinador.
“A interface diária é com o Vitor Castanheira, auxiliar responsável pela categoria de base, mas o Abel, por vezes vai e comunica com a gente algumas situações que são mais específicas ou mesmo só para dividir uma opinião de positividade no geral, parabenizar quando a gente consegue conquistas ou movimentos que que são interessantes“, completou.
Partida entre SE Palmeiras e Cruzeiro, válida pela final (volta) do Campeonato Brasileiro Sub-20, no Allianz Parque, em São Paulo-SP. (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon)
Não é novidade que Abel Ferreira utiliza a base palmeirense com muita frequência. Dessa forma, a equipe campeã do Brasileirão Sub-20 conta com jogadores que já estrearam no time profissional, como é o caso de Luighi.
Para Lucas, essa integração se dá por conta da ‘estratégia’ de tentar replicar os valores da equipe principal no Sub-20. Em seguida, ele destacou a importância de sempre revelar bons jogadores.
“O que eu procuro fazer é representar os valores que o jogo do profissional tem dentro da nossa equipe Sub-20. Eu acho que não faria sentido nenhum a gente jogar ser campeão de uma maneira distinta que joga a nossa equipe principal. Então procuro observar muitos jogos ter muita clareza do que o Abel e a comissão pensa para que a equipe sub-20 possa replicar da melhor maneira possível as características“, revelou.
“A gente não pode ganhar sem formar (jogadores). A cobrança é muito forte em cima disso. O João Paulo cobra o tempo todo que a gente tenha jogadores que tenha um perfil para ascender o profissional mesmo que às vezes entregue resultados esportivos, mas se não vai ascender, a gente não pode dar continuidade no processo deles. Vencer representa a marca representa o trabalho, representa a valorização dos atletas dos profissionais. A vitória dá visibilidade, dá esse espaço para que a gente possa se comunicar. Então, acho que vale mais para isso. A base tem que colocar jogador para o Abel ter condições de seguir o trabalho, esse é o grande motivo da nossa existência, né? Quando dá para ganhar, a gente fica feliz, mas quando não dá que seja sempre formando jogadores“, finalizou Lucas.
Agora, as Crias da Academia voltam as atenções para a disputa da Copa do Brasil da categoria, já que estreiam na competição na próxima quinta-feira (3 de setembro), às 15h (horário de Brasília), contra o União ABC-MS, no Estádio Bruno José Daniel, em Santo André (SP).