Szoboszlai e o sonho da Hungria na Nations: “Viver isso é incrível, é como um conto de fadas” | OneFootball

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·24 de setembro de 2022

Szoboszlai e o sonho da Hungria na Nations: “Viver isso é incrível, é como um conto de fadas”

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A Hungria supera todos os prognósticos no “grupo da morte” da Liga das Nações. Quando muitos esperavam que os magiares fossem rebaixados na chave contra Inglaterra, Alemanha e Itália, eles ocupam a liderança e dependem apenas de si para avançar ao Final Four. A equipe de Marco Rossi venceu as duas contra os ingleses, que acabaram caindo. Nesta sexta, num resultado histórico, os húngaros bateram os alemães em Leipzig e tiraram as chances de classificação dos oponentes. Já na próxima segunda-feira, a rodada final acontece em casa contra os italianos. Um empate bastará para desencadear a festa da Hungria. Um dos destaques do time, Dominik Szoboszlai chamou a situação de “conto de fadas”.

“Não pensei que abriríamos o placar tão cedo contra a Alemanha. Avançamos ao ataque sem nada a perder. Se conseguimos a vitória e estamos na liderança, vamos com tudo agora contra a Itália. Viver isso é incrível, é como se fosse um conto de fadas”, afirmou Szoboszlai. O meia teve uma excelente atuação, sobretudo pela maneira como puxou os ataques no primeiro tempo. Seria até perseguido pela torcida em Leipzig, com objetos atirados contra o jogador do clube da casa durante uma cobrança de escanteio.


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Szoboszlai indicou sua alegria por Ádám Szalai, capitão do time que anunciou a aposentadoria da seleção para o final da Data Fifa. Seria do centroavante o gol da vitória, numa assistência do camisa 10 em cobrança de escanteio: “Ádám anunciou que vai se despedir da seleção, então esse gol foi uma grande alegria para ele e para todo o time. É uma grande honra para mim que ele tenha me dado a braçadeira de capitão quando foi substituído. Tentarei levar em frente o que Balázs Dzsudzsák e Ádám fizeram”.

A Hungria tinha três protagonistas em casa na Red Bull Arena: Péter Gulácsi, Willi Orbán e Dominik Szoboszlai. A torcida alemã vaiou o trio do RB Leipzig, mas eles conseguiram o resultado positivo. Gulácsi foi mais um a festejar a noite especial dos magiares.

“Estou em Leipzig há sete anos, então esse jogo foi ainda mais especial. Nós definitivamente queríamos vencer. Fomos muito maduros no primeiro tempo, uma boa atuação com ataque e pressão. Sabíamos o que viria no segundo tempo, não queríamos nos abrir. Bloqueamos bem, cortamos as linhas de passe, não demos oportunidades. Sempre dizemos que o futebol conta histórias especiais. Hoje foi assim”, apontou.

“No começo da competição, não pensávamos que jogaríamos contra a Itália pela liderança. Mas, à medida que os jogos passaram, sentíamos que estávamos no mesmo nível dos adversários, criando situações e melhorando nossas atuações, então a confiança cresceu. Viemos hoje sabendo que, com uma vitória, poderíamos vencer o grupo. Ainda não aconteceu, mas podemos jogar com casa cheia”, complementou.

O meio-campista András Schäfer, que paralelamente vive outro conto de fadas com o Union Berlim na Bundesliga, falou sobre a evolução da Hungria: “Mentalmente, nós somos muito fortes. Você pode dizer isso no final de uma partida como essa. Provamos muitas vezes o quanto somos unidos, o quanto lutamos uns pelos outros e o quanto estamos focados do início ao fim dos jogos. Progredimos muito desde a última Eurocopa, quando sempre tomamos gols no fim. Estou muito orgulhoso da equipe. O porém é que tivemos situações em que poderíamos ter matado o jogo e não aproveitamos”.

Já o técnico Marco Rossi dedicou elogios especiais também a Ádám Szalai. O comandante declarou que há uma motivação extra pelo centroavante e elogiou o trabalho defensivo do autor do gol. O veterano foi importante sobretudo para fechar os passes de Joshua Kimmich na saída de bola.

“Antes da partida, falei para Ádám que seus dois últimos jogos seriam memoráveis. Esse gol, nesse estádio, contra a Alemanha, torna tudo mais incrível. Ele é um jogador que infelizmente é mais respeitado e considerado fora do país do que na Hungria, especialmente por aqueles que entendem de futebol. Ádám é digno de muitos elogios. Ele se sacrifica demais. Fizemos um ótimo primeiro tempo, então no segundo fomos pressionados, tivemos que defender recuados e o time se cansou”, analisou Rossi. Na próxima segunda-feira, o italiano será outro personagem especial, podendo viver o ápice da carreira exatamente contra seu país. E está mais do que claro como o feito é possível aos magiares.

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